Pabllo Vittar aposta na segurança ao revitalizar o tecnobrega no coeso álbum Batidão tropical
25/06/2021 18h20Fonte G1
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Nada menos do que seis das nove músicas do quarto álbum de Pabllo Vittar – Batidão tropical, lançado na noite de quinta-feira, 24 de junho – são regravações dos repertórios de bandas de calypso, tecnobrega e forró como as paraenses Companhia do Calypso, Banda Batidão e Banda Ravelly e como as recifenses Kassikó e Brega.com.
Populares no eixo norte-nordeste do Brasil, a partir dos anos 2000, essa banda faziam pop que, na época, ficou restrito a esse amplo circuito, sem aval e projeção nacional.
Ao revitalizar esse repertório no álbum Batidão tropical, com a eficiente produção musical do DJ Rodrigo Gorky e a habitual pegada do Brabo Music Team, Pabllo Vittar revolve memórias musicais afetivas – dando voz a uma trilha sonora que povoou a vida da artista, nascida em São Luis (MA), mas criada entre cidades do interior do Maranhão e do Pará – e aposta na segurança de músicas já testadas e aprovadas pelos seguidores dessas bandas que, de certa forma, anteciparam o pop tropical forrozeiro que atualmente domina as playlists nacionais.
A embalagem das músicas regravadas até pode ser nova, mas, dentro do embrulho criado por Gorky e Vittar, há melodias tão simples quanto atraentes, como a de Ânsia, música de autoria de Esdras Azevedo, popularizada pela Companhia do Calypso após ter sido lançada pela banda Brega.com na voz de Eliza Mell.
Do repertório da Companhia do Calypso, Pabllo também pesca Bang bang – em regravação turbinada com efeitos evocativos dos filmes de faroeste spaghetti – e Zap zum.