Tati Quebra Barraco celebra sucesso de coreografia nova de música lançada há 18 anos: Orgulho total
02/02/2022 11h39Fonte G1
Imagem: Reprodução
A cantora e pioneira do cenário do funk carioca, Tati Quebra Barraco, afirmou ao g1 que sentiu um “orgulho total” ao ver sua música “Montagem Guerreira” voltando a fazer sucesso 18 anos após o lançamento. O hit viralizou na internet depois que duas dançarinas criaram uma nova coreografia para a música“Foi tudo. A gente tem que inovar também. Eu cheguei abrindo as portas e as pessoas vieram fazendo diferente, fazendo uma coisa que chame atenção, isso para a gente é um orgulho total”, disse Tati.
As amigas Aline e Juliete publicaram um vídeo dançando a música de Tati Quebra Barraco e ganharam milhões de visualizações. Em entrevista ao Segue o Fio, Aline contou que a ideia do projeto é resgatar a memória afetiva da época que a música foi criada.
“A ideia é resgatar esses funks relíquias, tudo que fez sentido na minha vida. Tenho a sensação de que as pessoas tenham sentido a mesma coisa, de memória afetiva e bons momentos que a gente viveu [nos anos 2000]”, disse Aline.
“A gente vai vivendo e vai resgatando essas memórias. Eu lembro que eu ia na feirinha querendo comprar o short da Bad Boy, fazia parte do meu ser. O chinelo também. Desde descer por trás no ônibus tirando a camisa porque fazia muito calor. Tudo faz parte da história, da nossa vida”, completou.
Tati fica feliz em ser referência mesmo sem ter estudado
A coreógrafa e dançarina Aline Maia afirmou que escolheu a música da Tati Quebra Barraco por se tratar de uma inspiração dela. No Segue o Fio, a cantora agradeceu o carinho e disse que fica feliz de inspirar as pessoas “mesmo sem ter estudado”.
“A Tati Quebra Barraco é pioneira do funk, é cria da CDD [Cidade de Deus] e eu sou de Jacarepaguá, que é ali perto. Ela fez todo o começo representando as mulheres. Ela é inspiração, eu passei minha adolescência ouvindo a Tati. Se eu estou resgatando as minhas lembranças, é fato que tinha que ser Tati Quebra Barraco”, disse Aline.
“Eu fico muito grata porque eu sou preta, negra, favelada. Saber que têm pessoas que gostam da gente, que amam a gente, isso é muito importante. Eu fico grata por isso. Se não fosse o funk, não sei o que eu seria hoje. Eu não sou estudada, não sou uma pessoa que fiz faculdade, então fico muito feliz”, respondeu Tati.
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