Teresina: Museu do Piauí receberá curso de capacitação inclusiva da Secult nesta sexta-feira (24)

22/01/2025 15h50

Fonte Governo do Piauí

O Setor de Acessibilidade e Inclusão (Setai), vinculado à Secretaria de Estado da Cultura do Piauí (Secult), promoverá o curso “Entender para Atender” no Museu do Piauí – Casa de Odilon Nunes, nesta sexta-feira (24), em Teresina. A capacitação busca preparar os servidores das casas de cultura para garantir acessibilidade e inclusão em seus espaços.

Voltado para diretores, professores, técnicos de som, recepcionistas, vigilantes e outros colaboradores, o curso será ministrado pelo professor José Ronaldo (Prof. Branco), coordenador do Setai. O objetivo é capacitar os participantes para eliminar barreiras arquitetônicas, comunicacionais e atitudinais, transformando os espaços culturais em ambientes inclusivos para pessoas com deficiência. A primeira etapa do curso já foi realizada com os profissionais do Theatro 4 de Setembro.

O Museu do Piauí e o Theatro 4 de Setembro são exemplos de acessibilidade comunicacional, utilizando recursos como audiodescrição, Libras, Braille, legendas para surdos e ensurdecidos e tecnologias assistivas. Até março, todas as casas de cultura sob a gestão da Secult deverão adotar as práticas ensinadas no curso, garantindo o cumprimento dos direitos das pessoas com deficiência.

“Queremos capacitar nossos servidores para que sejam agentes de transformação, promovendo a inclusão em todos os recintos culturais do estado. É essencial que os espaços públicos estejam preparados para atender as necessidades de todos os cidadãos”, destacou o professor Branco.


Conteúdo e objetivos do curso

O “Entender para Atender” abordará temas fundamentais para promover acessibilidade nos equipamentos culturais do estado. Entre os principais tópicos estão:

• Sistema de direitos das pessoas com deficiência: Leis, decretos e normas, como a Lei Brasileira de Inclusão.

• Recursos assistivos de acessibilidade comunicacional: Uso de audiodescrição, Libras, Braille, legendas e tecnologias assistivas.

• Simbologia e terminologias inclusivas: Orientações para evitar termos capacitistas e promover comunicação empática.

• Acessibilidade em eventos culturais: Estratégias práticas para organizar eventos acessíveis.•

• Eliminação de barreiras: Ferramentas para identificar e superar barreiras físicas, comunicacionais e, principalmente, atitudinais.

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