Violeiro Ricardo Vignini prepara edições em CD dos três álbuns que lançou ao longo de 2020

07/03/2021 08h11


Fonte G1 cultura

 
Imagem: ReproduçãoClique para ampliarO álbum Sessões elétricas para um novo tempo mostrou o parentesco da viola com a guitarra. Já o recente Cubo foi inteiramente concebido e gravado durante a pandemia, totalizando de(Imagem:Reprodução)
Em 10 de fevereiro de 2020, o violeiro e compositor paulistano Ricardo Vignini lançou o quinto álbum da discografia solo, Reviola, sem imaginar que ficaria impossibilitado de apresentar no palco o repertório do disco em show programado para 20 de março, em São Paulo (SP), mas cancelado em virtude do fechamento das casas de shows diante da pandemia.

Em isolamento, o artista resolveu lançar mais dois álbuns ao longo do ano passado. Produto resultante de gravação feita em novembro de 2019 pelo músico com o baixista Fernando Nunes e o baterista Ricardo Berti, em estúdio de São Paulo (SP), o álbum Sessões elétricas para um novo tempo aportou em 1º de julho nos players digitais. Seis meses depois, em 7 de dezembro, o violeiro lançou o terceiro álbum do profícuo ano fonográfico, Cubo.

A novidade é que, com recursos obtidos em plataforma de financiamento coletivo, o artista reapresenta em formato físico os três discos, até então disponíveis somente em edições digitais.

Neste ano de 2021, os álbuns serão agrupados em CD triplo fabricado com tiragem limitada de 500 cópias e intitulado 30 anos em alusão às três décadas de atividade profissional de Ricardo Vignini, músico que inseriu a viola caipira no universo do rock ao fundar a banda Matuto Moderno em 1999. Essa fusão também foi experimentada pelo artista no duo Moda de Rock, formado por Vignini com o também violeiro Zé Helder.

Paralelamente ao trabalho na banda e na dupla, Vignini pavimentou discografia solo iniciada há onze anos com a edição do álbum Na zoada do arame (2010). Assim como os demais títulos da discografia do artista, os três álbuns apresentados por Ricardo Vignini em 2020 foram editados pelo selo Folguedo com distribuição feita via Tratore.

Em Reviola, disco gravado com participações de Lenine e Guarabyra, o músico exercitou o toque da viola caipira em diferentes gêneros musicais, apresentando onze temas autorais, compostos solitariamente ou com parceiros como André Geraissati e André Abujamra.

O álbum Sessões elétricas para um novo tempo mostrou o parentesco da viola com a guitarra. Já o recente Cubo foi inteiramente concebido e gravado durante a pandemia, totalizando dez faixas formatadas em diferentes estúdios.

Em que pesem temas autorais como Cada um no seu quadrado e São Thomé das Letras, Cubo é quase disco de intérprete em que Vignini toca composições de Charly García (Los Dinosaurios, 1983) e Zé Ramalho (Admirável gado novo, 1979), entre outros compositores.


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