Camisinha: peça íntima do cotidiano da mulher

27/02/2011 10h47


Fonte Acesse Piauí

Imagem: WEBClique para ampliarsem camisinha não dá(Imagem:WEB)sem camisinha não dá
No carvanal de 2011, o Ministério da Saúde tem a mulher jovem entre 15 e 24 anos de idade como alvo principal da campanha de prevenção à Aids e outras doenças sexualmene transmissíveis. A proposta publicitária em cartazes, vídeos e outros meios é convencer o público feminino a ter sempre na bolsa um preservativo masculino, a popular camisinha, como uma peça íntima do seu cotidiano.

O carnaval é o ponto de partida das campanhas anuais realizadas pelo Ministério da Saúde. É público e notório que durante a festa de Momo mulheres e homens liberam suas fantasias sexuais e relaxam na segurança contra doenças. Para que o depois não se torne um grande pesadelo, o governo investe na responsabilidade das jovens negociarem o uso da camisinha. Para se defender da Aids, nada de romantismo ou acreditar nas aparências.

O jingle escolhido para a campanha é a música "Minha mulher não deixa não", sucesso do cantor pernambucano Reginho. Antes do carnaval (25 de fevereiro e 4 de março), no ritmo do "posso não", um filme mostra um grupo de amigas conversando sobre a importância de ter uma camisinha. Durante a festa, de 5 a 8 de março, as atrizes reforçarão o uso na hora de transar. Após, de 9 a 20 de março, o último filme falará da necessidade de realização do teste de Aids para quem não se protegeu.

O Ministério da Saúde tem dados epidemiológicos que apontam que as jovens entre 15 e 24 anos de idade estão mais vulneráveis ao contágio do vírus HIV. Numa relação casual, o percentual de uso da camisinha por elas, nessa faixa etária, é bem mais baixo do que entre os rapazes: 49,7% a 76,8%. Nos relacionamentos fixos, a preocupação com o sexo seguro cai para 25,1%. Eles continuam mais atentos, com percentual de 36,4%. Entre 13 e 19 anos, são registrados oito casos de Aids em homens e dez em mulheres.

A estimativa do Ministério da Saúde é de que atualmente cerca de 630 mil pessoas estejam contaminadas pelo HIV no Brasil, em todas as idades. Dessas, por volta de 255 mil ignoram que sejam portadoras porque nunca fizeram o teste de sorologia e a doença ainda não se manifestou.

O País desenvolveu uma técnica de diagnóstico rápido, feita com um furo no dedo, batizada pelo governo de Fique Sabendo, que pode ser realizada nos Centros de Testagem e Aconselhamento (CTAs). O conhecimento é fundamental para iniciar o tratamento a tempo de dar qualidade de vida ao soropositivo e evitar novas contaminações. A aids continua sem cura.


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