Cotado para ministro da Educação já propôs privatizar todas as escolas e universidades
05/07/2020 11h00Fonte G1
Imagem: Reprodução
Principal nome cotado atualmente pelo presidente Jair Bolsonaro para ser o novo ministro da Educação, o empresário Renato Feder, paulista de Mogi das Cruzes, ocupa desde janeiro de 2019 o cargo de secretário de Educação do Paraná, a convite do governador Ratinho Junior (PSD).Mestre em Economia pela Universidade de São Paulo (USP) e graduado em Administração pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), segundo currículo informado no site do governo do Paraná, Feder fez carreira no setor de tecnologia.
Destacou-se como executivo depois de assumir, nos anos 2000, a sociedade na Multilaser, à época uma pequena empresa de reciclagem de cartuchos para impressoras herdada pelo amigo de infância de Feder, Alexandre Ostrowiecki.
Sob o comando dos dois, de acordo com reportagem publicada em março de 2018 pela revista IstoÉ Dinheiro, a companhia tornou-se uma bilionária da tecnologia, com faturamento superior a R$ 2 bilhões e escritório na Brigadeiro Faria Lima. Antes, Feder havia passado pela construtora Promon e pela consultoria de crédito Serasa.
Foi também em parceria autoral com Ostrowiecki que Feder publicou, em 2007, o livro Carregando o Elefante - Como Livrar-se do Peso que Impede os Brasileiros de Decolar, em que os dois autores defendem um plano detalhado de "desconstrução do Estado", que definem como um processo profundo de eliminação do Estado "em todas as atividades que hoje ele faz mas que poderiam ser repassadas à iniciativa privada, como a educação", mantendo o princípio de governo pequeno.
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