Data do Enem será mantida, diz presidente do Inep após debandada de servidores

11/11/2021 14h33


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Imagem: ReproduçãoClique para ampliarO presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), Danilo Dupas, disse que a realização do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) está mantida para 21 e(Imagem:Reprodução)

O presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), Danilo Dupas, disse que a realização do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) está mantida para 21 e 28 de novembro, apesar da saída de 37 servidores de cargos de coordenação, ligados à realização da prova, principal acesso ao ensino superior do País. Em audiência na Câmara nesta quarta-feira, 10, ele disse que as "fases preparatórias foram concluídas" e o órgão está "absolutamente preparado" para as aplicações.

"As provas estão prontas e as equipes, capacitadas", acrescentou Dupas sobre o exame, que tem mais de 3 milhões de inscritos. Ele também disse repudiar e não compactuar com assédio moral - acusação feita contra ele por servidores do órgão, ligado ao Ministério da Educação (MEC). "Até o momento, não há nenhum ato administrativo meu tirando quaisquer responsabilidades do cargo que ocupo", afirmou.

Dupas negou ter exposto qualquer funcionário à humilhação e se colocou à disposição para investigar qualquer denúncia feita formalmente. Defendeu, além disso, que sua gestão é "aberta" e está em "constante diálogo" com quadro de funcionários.

O presidente também indicou que o deslocamento de servidores para outros cargos ou setores ocorreu com base no "perfil do funcionário" em busca por "excelência". Indicou ainda que os funcionários apenas "colocaram os cargos à disposição", mas que seguem na função até que o desligamento seja publicado no Diário Oficial da União e também continuam a ser servidores da entidade, por serem concursados.

Os parlamentares acusaram o presidente do Inep de tratar as exonerações com "normalidade" na sessão. "Não é normal 37 pessoas entregarem seus cargos", disse a presidente da comissão, a deputada Professora Dorinha (DEM-TO). Já o deputado federal Rogério Correia (PT-MG) comparou o atual cenário do órgão federal com o filme Titanic, de 1997, em que os violinos tocam enquanto o barco afunda.


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