Escola de Manaus fica entre as cinco melhores do país por ações durante a pandemia

13/12/2020 09h00


Fonte G1

Imagem: ReproduçãoRegeane lembrou que os professores entraram em recesso e planejaram como levariam o ensino e as atividades para os estudantes nas casas em que moram. Para isto, a equipe da escola(Imagem:Reprodução)
 Muitos setores tiveram que inovar para poder manter as suas atividades durante a pandemia de Covid-19. Na educação não foi diferente, colégios fecharam por um período na tentativa de evitar a propagação do vírus. Para não prejudicar o aprendizado dos estudantes, uma escola da Zona Sul de Manaus criou um projeto para continuar a levar o ensino aos alunos.

A iniciativa foi tão boa que a Escola Municipal Dr. Sérgio Alfredo Pessoa Figueiredo acabou ficando entre as cinco melhores do país no prêmio Gestão Escolar 2020. Ela foi uma das finalistas entre as mais de oito mil escolas inscritas na edição 2020 da premiação, promovida pelo Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed), pela União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime) e pela Organização dos Estados Ibero-americanos para a Educação a Ciência e a Cultura (OEI). O primeiro lugar ficou com a Escola Estadual Professora Maria de Menezes Guimarães, no município de Itacuruba, em Pernambuco.

A gestora da escola em Manaus, Regeane Chaves Benevides dos Santos, disse ao G1 que o ano letivo de 2020 teve início como os anos anteriores, mas a inesperada pandemia da Covid-19 pegou todos de surpresa. “Nós somos uma escola de educação integral. Além de os alunos passarem o dia na escola, também são ofertadas várias atividades para eles. Quando começou o período da pandemia, nós já tínhamos um vínculo com os pais em grupos de WhatsApp. A nossa grande dificuldade foi com alunos que não tinham acesso à internet para acompanhar as atividades”, disse.

Regeane lembrou que os professores entraram em recesso e planejaram como levariam o ensino e as atividades para os estudantes nas casas em que moram. Para isto, a equipe da escola iniciou um mapeamento de todos os 216 alunos que estudam na unidade.

“Descobrimos quem tinha internet, quem não tinha, quais pais eram alfabetizados, com quem as crianças iriam ficar, se tinha pessoas doentes na casa, qual horário teriam disponibilidade para estudar, quem iria acompanhar. Foi feito um mapeamento muito individual com cada criança, para que pudéssemos montar esse projeto”, contou a diretora.


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