O que é proibido ou liberado no projeto sobre uso de celular nas escolas aprovado no Senado
22/12/2024 16h55Fonte NSC Total
Imagem: Banco de ImagensUso em sala de aula tem exceções
Foi aprovado na quarta-feira (18) o projeto que limita o uso de celulares por alunos de escolas públicas e privadas do Brasil. Agora, antes de virar lei, o texto precisa da sanção do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Saiba o que está previsto no texto sobre as medidas a serem adotadas em escolas de todo o país. As informações são da GloboNews.
A regra irá valer para educação básica, ou seja, pré-escola, ensino fundamental e ensino médio. O uso dos aparelhos é proibido durante as aulas, no recreio e nos intervalos entre as aulas.
O que é proibido ou liberado
O texto aprovado no Senado estabelece o uso somente em casos excepcionais, como perigo, necessidade ou força maior.
A proposta permite o uso dos aparelhos em sala de aula para:
- fins estritamente pedagógicos ou didáticos, conforme orientação do professor;
- garantir a acessibilidade e a inclusão;
- atender às condições de saúde dos estudantes e assegurar “direitos fundamentais” dos alunos.
Em alguns estados do Brasil, como São Paulo, os celulares devem ser guardados de maneira que os alunos não tenham acesso aos aparelhos. O uso é proibido durante todo o período em que o aluno fica na escola. Isso inclui recreio, intervalo entre as aulas e atividades extracurriculares.
Tema que tramita na Câmara desde 2015 ganhou repercussão
O projeto é do deputado Alceu Moreira (MDB-RS) e tramita na Câmara desde 2015. O tema ganhou bastante repercussão quando o Ministério da Educação (MEC) comunicou que estava preparando uma medida que proibiria o uso dos aparelhos em escolas públicas.
Desde então, o texto passou por uma leve mudança, feita pelo deputado Renan Ferreirinha (PSD-RJ).
— Antes do início da primeira aula e após o término da última aula, caso o aluno precise avisar que vai ficar mais tempo na escola, é tranquilo que o aluno possa ter esse contato com a família. Durante a primeira aula e a última aula, se a família precisar falar, só se for diretamente na escola… Toda vez que o aluno recebe alguma notificação, é como se ele saísse da sala de aula. A gente perde a concentração desse aluno — esclareceu o deputado em entrevista à GloboNews.