Regina Sousa entrega 14 polos da UAPI e trata da inclusão de novos cursos

19/07/2022 15h09


Fonte meionorte.com

Imagem: DivulgaçãoClique para ampliarRegina Sousa entrega 14 polos da UAPI e trata da inclusão de novos cursos(Imagem:Divulgação)Regina Sousa entrega 14 polos da UAPI e trata da inclusão de novos cursos

A governadora do Piauí, Regina Sousa fez a entrega de 14 polos construídos e reformados dentro das escolas de Ensino Médio, o que otimiza recurso. "Antes funcionava em salas alugadas, às vezes, precisava de gerador, vigia, zelador e agora estão dentro dos espaços das escolas, otimizando espaços e recursos", diz, enfatizando que assinou ordem de serviço para reforma de 40 escolas e as obras devem começar logo.

Outra novidade anunciada pela governadora é o início de estudos para oferta de um curso diferente para Universidade Aberta do Piauí. "Até agora só temos Administração e vamos começar a estudar onde é possível implantar um curso diferente seja na área tecnológica ou na área de educação no campo, pois nossos municípios são muito rurais", disse, enfatizando que em muitas cidades 2/3 da população vivem na área rural e talvez seja viável um curso de Agronomia para que a pessoa possa exercer a profissão dentro de seu cenário.

Regina Sousa afirmou que ter ensino superior em todos os municípios, garantir que as pessoas tenham oportunidade de fazer curso de Administração em todos os municípios, em escola pública e universalizada, isso não tem no Brasil.

"Agora as pessoas só destacam as coisas. Isso é ruim, mas é natural de quem é oposição. O programa pode ser imenso, mas se tem uma falha, é essa falha que vai ser evidenciada. Ao encontrar uma falha, o negócio é corrigir. Se tem denúncia, apura. O ruim é que denunciam antes de apurar e conversar com as partes", desabafa a governadora, afirmando que no programa de alfabetização em questão, o pagamento só é feito pela pessoa alfabetizada e explica que a Secretaria de Educação e a Fundação Getúlio Vargas (FGV) tem se reunido para apurar cada fato que surge sobre programa.

Objetivo é descentralizar ensino superior


Para o secretário de Educação, Ellen Gera, o objetivo é descentralizar o acesso do ensino superior nos municípios. "Até bem pouco tempo tínhamos apenas cerca de 40 municípios com ensino superior e nos últimos anos tivemos oportunidade, por meio da UAPI, de levar ensino superior a todas as cidades, seja pelo trabalho presencial da Universidade Federal do Piauí (UFPI), da Universidade Estadual do Piauí (Uespi), do Instituto Federal, como agora pelo trabalho da UAPI, levando por meio da Uespi, ensino superior para 183 municípios.

Ellen Gera destacou a ordem de serviço para reforma e ampliação de 40 escolas estaduais, com investimento de R$ 31 milhões em infraestrutura educacional. "Vamos fechar 2022 com boa execução dessas obras e deixar as escolas com infraestrutura renovada", disse.

Segundo o reitor da Uespi, professor Evandro Alberto, a Universidade Aberta do Piauí alcança cerca de 9 mil alunos.

"Hoje a governadora inaugurou 14 polos, todos equipados com conectividade, tecnologia, climatizados, ambiente de biblioteca, salas de aula, mediação tecnológica, mas para além desses há vários outros polos em reforma que logo serão entregues. A UAPI tem esse objetivo de descentralizar acesso e permitir que todo cidadão piuiense possa buscar uma vaga no ensino superior em sua cidade", disse.

O secretário informou que a Seduc tem investido na reforma de escolas e destacou o programa de descentralização de recursos para dar mais poder para que escolas tenham capacidade financeira de executar intervenções para manutenção de sua infraestrutura. Estamos permitindo que todas as escolas possam resolver problemas emergenciais.

Sobre o Programa de Alfabetização de Jovens (PROAJA), o secretário Ellen Gera de Educação diz que o programa segue o curso normal. "Ele tem controle bastante rigoroso", disse, enfatizando que todas as providências são tomadas pela gestão.

"Não tem problema, o programa funciona regularmente, é protegido pelo seu próprio regulamento e não há como ter dano ao erário, pois o programa faz repasse financeiro via Caixa Econômica, que não paga bolsa a uma pessoa falecida, também tem a frequência, tem o teste presencial. Acho muito difícil um falecido chegar a fazer um teste presencial no início, durante o programa e no final", disse.

Segundo o secretário, está no regramento da entidade que a cada repasse feito, se o estudante não chega ao final alfabetizado, a entidade tem abatimento no seu recurso que tem direito pelo contrato. O programa é rigoroso e a modelagem financeira, inclusive, protege o erário", disse, declarando que está bastante tranquilo com relação a execução do programa, que está na sua rotina de trabalho e problemas eventuais que possam acontecer serão corrigidos.