UFPR estima que calendário letivo demore até 4 anos para voltar ao normal após adiamentos

19/07/2021 15h05


Fonte G1

Imagem: Giuliano GomesVestibular da UFPR foi realizado neste domingo após três adiamentos.(Imagem:Giuliano Gomes)Vestibular da UFPR foi realizado neste domingo após três adiamentos.

A Universidade Federal do Paraná (UFPR) estima que vá levar até quatro anos para que o calendário letivo da instituição volte ao normal, após os atrasos causados pela pandemia do coronavírus.

A instituição informou, neste domingo (18), as datas prováveis dos inícios dos próximos semestres letivos dos calouros que passarem no vestibular. As aulas do primeiro semestre do ano letivo de 2021 devem começar em 20 de setembro, por exemplo.

Por causa disso, o segundo semestre de 2021 deve começar, na verdade, em março de 2022, por exemplo.

Veja as datas prováveis de início dos semestres:

1º semestre letivo de 2021: de 20 de setembro de 2021 a 18 de janeiro de 2022.
2º semestre letivo de 2021: de 7 de março de 2022 a 18 de julho de 2022.
1º semestre letivo de 2022: a partir de 1º de agosto de 2022.

"Nós ganharemos essencialmente 50 dias neste ano. A estimativa é que em três ou quatro anos esse calendário volte a se equiparar com o calendário civil", afirmou o coordenador de Políticas de Acesso e Permanência da Pró-Reitoria de Graduação da UFPR, José Carlos Eidam.

O atraso aconteceu após o vestibular, que inicialmente seria realizado no final de 2020, ser adiado três vezes por causa das condições epidemiológicas da Covid-19.

Uma prova única foi aplicada neste domingo (18). Foram 39 mil inscritos para 5 mil vagas de graduação.

O resultado deve ser divulgado no dia 9 de setembro.

Banho de lama

A pandemia também vai alterar a comemoração dos calouros que passarem no vestibular da UFPR.

A instituição informou que não haverá banho de lama dos calouros.

"A entrada dos calouros é um momento muito especial e estamos muito preocupados em como recebê-los neste momento de pandemia. O banho de lama tão tradicional não vai poder acontecer nos mesmos moldes", afirmou a pró-reitora de graduação, Maria Josele Bucco Coelho.

A ideia é fazer uma recepção virtual aos mais de 5 mil alunos que entrarão na universidade.

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