Com impasses, novo presidente da Federação de Triathlon toma posse

06/09/2013 13h08


Fonte G1 PI

A Federação de Triathlon do Piauí está sob nova direção. Na noite de quinta-feira (5), o triatleta Iran Felinto, que também é advogado, assumiu a presidência após indicação para o cargo por meio do promotor de eventos Lumasa, então presidente da entidade.

A posse acontece quase um mês após eleição realizada com chapa única. Antes disso, o técnico Rogers Feitosa havia começado a implantação de uma federação no Piauí. De acordo com ele, em 2011, a Confederação Brasileira de Triathlon (CBTri) informou que inexistia uma federação reconhecida pela entidade nacional.

Imagem: Divulgação / Renan Morais/GLOBOESPORTE.COMIran Felinto assume a presidência da Federação Piauiense de Triatlo  /    Rogers Feitosa tentou, em 2011, fundar federação.(Imagem:Divulgação  /   Renan Morais/GLOBOESPORTE.COM)Iran Felinto assume a presidência da Federação Piauiense de Triatlo / Rogers Feitosa tentou, em 2011, fundar federação.

A situação levou Rogers Feitosa, motivado pelas dificuldades que os atletas do Estado estavam enfrentando, a buscar, nos últimos dois anos, os meios legais para a implantação da federação. A negociação com a CBTri, no entanto, foi interrompida depois que o promotor de eventos, Lumasa, apresentou os documentos que comprovam que há 12 anos a atual federação já atuava em Teresina.

- O erro maior foi da CBTri. Ela disse, em 2011, que poderia ser fundada uma federação. Foi a própria confederação que agora, dois anos depois, me barrou após ele (Lumasa) ter dado entrada nas documentações da década de 1990 para provar que existiu competição. Mas ter competição não prova a legalidade da existência da federação devidamente fundada – revela Rogers Feitosa.

O promotor de eventos, contudo, lançou a chapa e não ocupa nenhum cargo da nova diretoria. O presidente é Iran Felinto, que assume e já minimiza os acontecimentos que envolvem o ‘ressurgimento’ da federação. O novo dirigente ressalta a importância da legalização total da entidade junto à CBTri, que ainda não aconteceu.

- A federação existia de fato, mas não existia de direito. O grupo Lumasa voltou a realizar competições de triatlo este ano e, com isso, retornou o desejo de legalizar a federação. Com ela, podemos fazer projetos sociais para desenvolver e fomentar a pratica e aproximar os clubes das comunidades. Vamos trabalhar junto com as federações de ciclismo, natação e atletismo para formularmos um calendário para 2014. Nós já estamos em contato com a CBTri para seleção de cursos para técnicos e árbitros. Tudo para desenvolver o esporte no Piauí – explica Iran Felinto.

Escolhido a partir do que definiu de ‘grupo de consenso’ para o comando da gestão, Iran revelou que o lançamento acontece com pendências.

- A homologação da federação ainda não está finalizada em relação ao cartório. Em contato informal com a CBTri, através do diretor técnico Rodrigo Vilásio, recebemos as recomendações necessárias. Tudo estará resolvido até o final do mês – finaliza o presidente da Federação de Triathlon do Piauí.

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