Desenganado ao nascer, meia passa por 10 cirurgias e sobrevive no futebol

13/11/2015 17h05


Fonte Globoesporte.com

A Amizade, do grupo Fundo de Quintal, é a música escolhida por Leandro Thomas Batista para contar a sua história. Do La laiá, la laiá, la laiá..., no começo do samba, uma frase resume - com uma clareza de arrepiar - a vida de Leandro. Canta-se assim: "Valeu por você existir". E valeu mesmo. Leandro é Léo Olinda, meia do River-PI. Com mais de 10 cirurgias após nascer com o cordão umbilical aberto no rosto, Léo aprendeu a driblar desde cedo o que tinha pela frente de dificuldades.

Imagem: Globoesporte.comLéo Olinda canta suas histórias em especial do Globoesporte.com.(Imagem:Globoesporte.com)

O médico disse a Dona Amara, mãe do jogador, que Léo tinha apenas 15 dias de vida. Eles, porém, se multiplicaram. Aos 30 anos, o meia está a pouco mais de 24 horas do seu segundo título de Campeonato Brasileiro na carreira, na Série D, pelo Tricolor do Piauí.

Léo canta no vídeo acima sua história ao GloboEsporte.com. As cicatrizes no rosto, a paixão pela Dona Amara, o futebol - apresentado a ele desde moleque. Pensou em desistir, mas seguiu. A luta e as dores do preconceito. Léo exige respeito, e escreve no futebol uma história com maestria que pode ganhar uma estrela de campeão nacional, nesse sábado, contra o Botafogo-SP.

- Deus já me deu muito, o que vier é lucro - descreve.

Imagem: Globoesporte.comLéo Olinda canta suas histórias em especial do Globoesporte.com.(Imagem:Globoesporte.com)

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Tópicos: jogador, leandro, historia