Fla-PI firma amistosos internacionais, mas reclama sobre falta de estádios
25/07/2013 14h10Fonte G1 PI
O Flamengo-PI confirmou nesta quinta-feira (25), através de seu presidente Jankel Costa, que o clube tem interesse em realizar uma série de amistosos internacionais em Teresina durante o segundo semestre. O primeiro deles seria contra o Cobreloa, dono de oito títulos chilenos, previsto para agosto.A notícia para os Rubro-Negros, porém, pode não passar de mero desejo. Isso porque a capital piauiense está sem estádio já que Albertão e Lindolfo Monteiro não podem receber partidas. O primeiro segue fechado desde abril; enquanto o segundo passa por reparos no gramado.
Imagem: Josiel MartinsJankel Costa, presidente do Flamengo-PI, tenta agendar amistosos internacionais.
- É errado não ser possível nós realizamos os eventos, porque nenhum responsável se manifesta. Com um estádio daquele (Albertão) parado tudo é prejuízo. Eles (representantes do governo) já não dão nada para os clubes da capital, e agora nem as praças nós podemos utilizar? – reclama Jankel Costa.
Contra o clube chileno, a expectativa do clube é de movimentar um o público entre 15 a 20 mil pessoas, segundo explicou o presidente do Flamengo-PI. Mas a capital, no entanto, pode perder o evento para Bacabal, munícipio do Maranhão (MA), se a Raposa não tiver condições de confirmar um local em um prazo de 15 dias.
Novela antiga
Em abril, o Flamengo-PI protagonizou o maior público do ano no Estado. Na partida contra o Santos no primeiro semestre, válida pela Copa do Brasil, chegou a levar quase 30 mil pessoas ao Albertão. Mas para esse jogo acontecer muitas águas rolaram. Ministério Público, Fundação de Esportes do Piauí (FUNDESPI), Corpo de Bombeiros, Superintendência de Desenvolvimento Urbano (SDU/Sul), dentre outras entidades, interviram sobre o funcionamento do Estádio, que de lá para cá, nunca mais funcionou.
Para ser liberado, o “Albertão” precisa cumprir exigências em relação à acessibilidade, ainda precária no local. Contudo, o órgão responsável pela elaboração do projeto, a FUNDESPI, não chegou a colocar no papel que tipo de reforma será feita e o primeiro prazo para entrega do documento já foi extrapolado. É essa situação que causa a insatisfação do dirigente.
- O futebol só perde com uma decisão dessa. Quando disseram que ia reformar, todos ficaram felizes, mas olha quantos meses passaram. Cadê a reforma? Nada foi feito... – questiona Jankel.
O presidente do Mais Querido também pontua outros prejuízos que o futebol do Piauí enfrenta com a falta de um estádio.
- Sem ter onde jogar nós perdemos a visibilidade e saímos do meio esportivo. Não temos condições de criar um público cativo, porque sem futebol não temos como envolver as pessoas, fora que a economia do Estado não movimenta – argumenta.
A falta de estádio no Piauí foi discutida na última terça-feira pela Federação de Futebol do Piauí. Na ocasião, o presidente da entidade, Cesarino Oliveira, falou sobre a Copa Piauí, que ainda não tem local para ser realizada. A competição vale vaga para a Copa do Brasil 2014.
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