'Monumento ao desperdício', diz Cesarino Oliveira sobre Albertão

19/09/2013 12h25


Fonte G1 PI

Monumento ao desperdício. É com estas palavras que o presidente da Federação de Futebol do Piauí, Cesarino Oliveira, classifica a atual situação do Estádio Albertão, interditado por falta de segurança e acessibilidade. Para o gestor do futebol piauiense, a ação do Ministério Público em relação ao caso é decorrente do descaso do poder público em cuidar da maior praça esportiva do estádio.

Cesarino liderou um grupo de pessoas ligadas ao futebol local para pedir a intervenção do Ministério Público na situação do Albertão, que está interditado desde o primeiro semestre. Após algumas reuniões e a decisão do MP de entrar com uma ação jurídica contra a Fundespi, o presidente da FFP afirma que não queria esta situação.

- Isso não precisava chegar nem no Ministério Público, não era para a Fundespi deixar chegar onde chegou. Considero isso como descaso da administração do estádio em não resolver algo que se arrasta desde o começo do ano – diz.

O gestor do futebol piauiense conta que esteve sempre se colocando à disposição da Fundespi para procurar uma solução para o problema, mas que nunca ouviu nada além de discursos. Sem poder contar com o maior estádio do Piauí, ele contabiliza as perdas e demonstra revolta com a atual situação.

- Eu não tenho como fazer mais nenhum trabalho porque não tem local para fazer competição. Prejudica o estado, o planejamento que vinha sendo feito. Tudo é prejuízo. O Albertão hoje não é feito para o futebol, é um monumento ao desperdício do dinheiro público – afirma.

Sem o Albertão, Teresina conta com apenas o Estádio Lindolfo Monteiro, com sua capacidade para aproximadamente 5.000 torcedores, para sediar os jogos oficiais. O presidente da Fudespi, Marco Aurélio Sampaio, diz que está realizando os trâmites legais para realizar as obras necessária nos estádio, mas ainda não é possível definir prazos.

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