Moroni entende recepção em ParnaÃba e frisa risco no estadual: "Equilibrado"
16/03/2015 17h13Fonte Globoesporte.com
A entrada de Paulo Moroni no estádio Verdinho, em Parnaíba, não poderia ter sido diferente. Ao pisar no gramado, o treinador do Piauí – bicampeão piauiense com o clube do litoral, primeiro adversário do Enxuga Rato no Campeonato Piauiense – ouviu gritos de “mercenário” e “traíra”. Após o empate em 0 a 0, o técnico rubro-anil assimilou bem as críticas, disse ter criado um carinho pelo clube azulino, mas prega que lógica e emoção não andam juntas no futebol.- Passei um ano e quatro meses no Parnahyba, onde fui muito bem recebido. Claro que tivemos problemas, não do clube, mas do patrocinador que não cumpriu o combinado. O relacionamento com a torcida, dirigentes e impressa sempre foi mais de amizade do que profissionalismo. Entendo a chateação, mas tenho uma dívida com o Piauí. O carinho é recíproco, criamos um vínculo. Mas a lógica e a emoção não se juntam no futebol – ressaltou Moroni.
Imagem: Josiel Martins/Globoesporte.comPaulo Moroni tem recepção pouco festiva em Parnaíba.
Deixando de lado a relação Moroni & Parnahyba, o técnico aprovou o rendimento físico do time, porém voltou a falar do momento complicado do ataque. Pela segunda vez em menos de uma semana, o setor passou em branco. Cláudio até acertou uma bola na trave, mas Edson Di, Dênis e Silas não tiveram finalizações certas. O técnico afirmou que o sentimento aguerrido está brotando no time.
- Não poderia ser diferente. Enfrentamos uma equipe aguerrida e estamos tentando fazer isso aqui. Foi um jogo bem disputado com alternância em momentos bons e ruins para cada lado. Tivemos mais volume de jogo e não ficamos tão cansados. A diferença entre Parnahyba e Piauí é o tempo de preparo, digo de ritmo de jogo. O jogo de estreia que fica marcado pela raça dos jogadores.
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