Para inédito pódio feminino na Rio 2016, Borges crava: 'Falta confiança'
12/11/2013 15h04Fonte G1 PI
Imagem: Renan Morais/GLOBOESPORTE.COMClique para ampliar
Ver o esforço nas piscinas se converter nas cores símbolo do pódio olímpico rendeu aos nadadores brasileiros um novo horizonte de conquistas. Talvez seja este o salto que falte para as mulheres irem além e obtenham a primeira medalha em Jogos Olímpicos. O Rio de Janeiro, em 2016, parece ser o cenário ideal, e Gustavo Borges, que sentiu o prazer de subir em quatro pódios olímpicos, faz alertas. Em uma análise mais profunda, o ex-nadador cobrou maior confiança das nadadoras para que os resultados sejam vistos nas piscinas.
- É o que precisa melhorar de imediato. O que se fala muito é a questão de treinamentos, mas é mais que isso. Elas treinam e com os melhores profissionais do mundo. Tem toda uma questão de desenvolvimento de confiança que precisa ser trabalhado com elas. Isso é tão importante quanto dar estrutura – frisa o multicampeão.
Poliana Okimoto e Ana Marcela Cunha, principais ícones da natação feminina em águas abertas, são exemplos da bandeira defendida por Gustavo. Elas devem, segundo ele, manter estilo e padrão de disputas para fazerem história em 2016.
- Termos duas referências como elas duas ajuda bastante, pois faz nascer uma nova geração de meninas com aptidão e capazes de segui-las. Um grande problema da natação feminina é o baixo número de praticantes. Se tivéssemos um número maior, talvez fossem maiores as chances de se obter títulos e quebras de recordes. Mas o importante é usar elas como referência para outras, senão há um risco de não passar disto – alerta.
Apesar do ouro conquistado por Poliana Okimoto na maratona aquática na etapa de Hong Kong da Copa do Mundo, Ana Marcela foi quem obteve a melhor posição na classificação geral do torneio.
Imagem: Satiro Sodré / AgifDepois de 7º lugar na maratona aquática feminina em Pequim, Poliana Okimoto foi desclassificada em Londres. Atleta segue firme na busca por inédito ouro olímpico.