Perfil: 'rodado', Edu dos Santos quer ser exemplo para seus companheiros
18/07/2014 12h01Fonte G1 PI
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13 anos. Essa é a quantidade de tempo que Eduardo, uma das novas aquisições do River-PI para a Série D do Brasileiro, atuou no futebol europeu. Para uns, este número seria sinal de má sorte, mas para o atacante significa experiência e conhecimento que logo serão testados em sua empreitada pelo time de seu estado.
Com uma passagem marcante pela Suíça na equipe do Grasshopper, onde conquistou um campeonato suíço e dois vices em seis anos, Eduardo consolidou seu nome entre os jogadores piauienses de sucesso. Partindo para a França, o atleta defendeu clubes como Guingamp, Lens, Ajaccio e por último o Metz, equipe da qual desvinculou-se recentemente. Sobre a aventura além-mar, Edu destaca os momentos que serviram como uma verdadeira escola, mas adverte: nem tudo é fácil em outras terras.
- Esse foi um período em que aprendi muito, me envolvi com culturas bem diferentes e tirei muito proveito disto. A coisa mais valiosa que fica é o conhecimento, pois é algo que ninguém pode nos tirar. Ficar assim longe da família e ser um estrangeiro em outra cultura nem sempre é maravilhoso, mas essa dificuldade serviu para meu amadurecimento e meu crescimento como jogador e como ser humano – ressalta o goleador.
Sobre os novos companheiros, o jogador natural da cidade de São João do Piauí não nega a afinidade logo de cara e se sente confiante em apostar na qualidade do elenco reunido pelo treinador Josué Teixeira.
- É uma equipe muito boa, tem um clima de tranquilidade. Mesmo sendo todos desconhecidos, brincamos muito. Temos uma boa convivência, como se já nos conhecêssemos há muito tempo. Nosso técnico Josué Teixeira juntou um grupo de qualidade aqui. Agora é trabalhar e ver como vamos nos sair em campo – comenta Eduardo.
Mesmo ressaltando a atmosfera e a capacidade dos companheiros de grupo, Eduardo frisa que este é o momento deles. Para o atacante, que já pode ser considerado um veterano em campo, cabe aos mais novos se espelharem nos parceiros mais experientes e se esforçarem para crescer no time e, quem sabe, alçar voos ainda mais longos.
- Nessa parte de troca de experiências talvez ainda exista um pouco de timidez por parte dos meninos. O mais importante agora é ter atitude de aprender e não apenas vontade. Tento mostrar isso através do trabalho e do exemplo. Na Europa tem-se essa tradição, em que os jovens devem trabalhar ainda mais que os mais velhos. Os meninos devem se esforçar ainda mais, mostrarem que querem conseguir alguma coisa. Para alcançarem seus objetivos, eles têm que sonhar alto, crescerem e serem reconhecidos – finaliza o craque riverino.