Sarah enfrenta rivais com autoridade e é bronze em Tóquio
04/12/2015 14h00Fonte Cidadeverde.com
Sarah Menezes voltou ao pódio com uma atuação convincente, que deu moral para a campeã olímpica em um ano difícil e de resultados nada animadores. Nesta sexta-feira (4), a piauiense ficou com o bronze no Grand Slam de Tóquio, mas a medalha é um detalhe. A atuação da judoca voltou a empolgar. A campeã voltou com autoridade e na hora certa, faltando oito meses para Rio 2016.Depois de imobilizar Terry Kusumawardani Susanti, da Indonésia, Sarah Menezes fez sua primeira grande luta no torneio. Faltando dois minutos e meio para o fim do confronto das quartas-de-final, a piauiense conseguiu um ippon e mandou ao chão a mongol Urantsetseg Munkhbat, campeã mundial de 2013 e atual líder do ranking.
Imagem: Cidadeverde.com
Na semifinal, outra grande luta. Sarah Menezes conseguiu um wazari contra a japonesa Haruna Asami logo no início e adminstrou o placar. Mas sofreu a mesma pontuação com um golpe a 15 segundos do fim. Como tinha duas punições contra nenhuma, a brasileira acabou derrotada. Mais tarde Asami ficou com a prata ao perder para a compatriota Ami Kondo.
Asami é uma das principais adversárias de Sarah. A brasileira perdeu outros cinco confrontos que fez com a japonesa, mas só em 2011, no Grand Slam do Rio de Janeiro, esteve tão perto de derrotá-la como agora.
Para quem já tinha feito tudo isso contra adversárias de maior gabarito, enfrentar a espanhola Julia Figueroa na disputa pelo bronze não seria problema. Foram dois wazaris, um faltando nove segundos para o fim da luta. Pódio garantido. A única medalha brasileira no primeiro dia de competições na capital japonesa.
Imagem: Cidadeverde.com
Sarah Menezes fecha 2015 com o título pan-americano e o bronze em Tóquio, além de um ouro por equipes e um bronze nos Jogos Mundiais Militares. A temporada foi de altos e baixos - com mais baixos do que o costumeiro. Mas o desempenho no Japão contra duas de suas principais adversárias no circuito mundial fez o quimono dourado voltar a ser temido. Agressiva, aguerrida, a campeã olímpica deixou de ser surpreendida e se impôs. Foi um resultado para encerrar o ano em alta e começar 2016 com moral.
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