Vice rubro-negro pede saÃda de Egito no Caso CNPJ: "Inimigo do Fla-PI"
02/07/2015 12h05Fonte Globoesporte.com
Imagem: Náyra MacêdoClique para ampliarPresidente do TJD-PI, José do Egito troca farpas com vice do Fla-PI.
A briga extracampo entre Flamengo-PI e Parnahyba pela validade da campanha rubro-negra no Campeonato Piauiense deste ano ganha ares de clássico.
O desgaste entre protagonistas e coadjuvantes esgotou a paciência do vice-presidente da Raposa, Everaldo Cunha, que pediu a saída do presidente do Tribunal de Justiça Desportiva do Piauí, José do Egito, do caso.
Com o fim do prazo para o clube apresentar defesa no TJD-PI nesta quinta - sobre o pedido de impugnação do vice-campeonato estadual -, o dirigente rubro-negro atacou o advogado.
- Eu sugiro pedir a suspensão do José do Egito no processo por ele ser declaradamente um inimigo do Flamengo-PI. Ele tem que passar o processo para algum procurador ou delegado. Todo processo tem que ser público, e ele publicou no site da Federação de Futebol. TJD-PI e FFP são coisas diferentes. Por mim, não apresentaríamos defesa. Tiago (Vasconcelos) me disse que arrumou uma defesa e que iria apresentá-la. Onde ele (José do Egito) achou na legislação que são dois dias para apresentar defesa? São no mínimo cinco. O certo é que não fomos notificados. José do Egito falou com Jankel Costa, mas ele é ex-presidente do clube – contestou o dirigente.
O Flamengo-PI teve o Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ) baixado em fevereiro deste ano pelo não envio das últimas três declarações anuais do imposto de renda. As conquistas do segundo lugar geral no Piauiense e da vaga na Copa do Nordeste com esta situação fiscal serviram de brecha para a diretoria do Parnahyba entrar na justiça alegando irregularidade do rival na disputa do torneio. O Tubarão formalizou a denúncia na sexta.
- É uma situação entre o fisco e o clube. Foram baixados mais de três milhões de CNPJs no Brasil todo, mas a atividade continua a mesma. Só que as entidades têm que apresentar as declarações (de imposto de renda) para, então, serem dados 90 dias para o CNPJ voltar a ficar ativo. Mesmo com a situação baixada, o Flamengo-PI continuou ativo – justificou Everaldo Cunha.
O prazo para apresentação de uma defesa do Flamengo-PI sobre o caso do CPNJ termina às 19h desta quinta, segundo o TJD-PI. José do Egito informou que logo após o fim do expediente, serão dadas 48h para que o Procurador Geral leia o processo e se manifeste sobre ele. Após isso, o autos retornam a sua mesa, para que ele sorteie o relator e baixe o edital de convocação para o julgamento.
- Eu sou flamenguista desde 1974, acho que bem antes deste cidadão (Everaldo Cunha) nascer. A questão é do Parnahyba e não comigo. Não vou me retirar da causa, inclusive vou votar no dia do julgamento. Nós somos nove auditores. Minha questão não é contra o Flamengo-PI, mas com o antigo presidente, pessoa contra a qual já entrei na justiça – defende Egito.
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