Avó que falou ao 180 apareceu na Globo: 'Eu avisei para o Bruno'
11/07/2010 21h38Fonte 180Graus
Como havia dito na entrevista que concedeu na sexta-feira passada ao 180graus na sexta-feira passada, a avó materna do goleiro Bruno, dona Luceli Souza, apareceu dando entrevistas para os programas da Rede Globo (Jornal Hoje e Jornal Nacional) neste sábado e manteve o discurso de que acha o neto, famoso ex-jogador do Flamengo, é inocente."Eu estou com você Bruno. Quando estive com ele, eu disse: se afasta dessa turma, desses parasitas, que ficam nas suas costas. O dia que você não tiver nada, o dia que você tiver algum problema e perder tudo, você não vai ter nenhum amigo. Esses são falsos amigos que estão te levando para o buraco, te levando pra derrota. Alguma coisa está por trás disso. Não consigo acreditar que o Bruno tenha feito uma coisa dessa", disse ela em entrevista à Globo.
Ao 180graus dona Lucile tinha explicado como parte da família veio parar no Piauí. runo Fernandes das Dores de Souza nasceu dia 23 de dezembro de 1984, pertinho do Natal, e viveu pouquíssimo tempo, como bebê na periferia de Belo Horizonte (MG) com os pais. Um dia depois deste mesmo natal, a mãe do menino, Sandra Cássia de Oliveira Santos, e o pai dele, o caminhoneiro Maurílio Fernandes das Dores de Souza, pediram para que a avó paterna, Estela Santana Trigueiro de Souza, tomasse conta do recém-nascido. Com três dias de idade, o menino Bruno Fernandes das Dores Souza começava a viver um conto de fadas típico do Brasil: o do menino pobre que vence na vida através do talento para jogar futebol.
Em 2010, 26 anos depois, o conto de fadas virou tragédia. Maurilio e Sandra Cássia continuaram casados por quatro anos. Em 1986, dois anos depois do nascimento do futuro goleiro, o casal se mudou para Teresina, no Piauí. Segundo depoimento de Sandra, em entrevista à Rede Record em 2006, Dona Estela não deixou que Bruno fosse com o casal. Eles levaram, porém, o outro filho, Rodrigo, então com um ano e oito meses. Quando os pais se separaram em 1988, Sandra foi morar com a mãe em Alcobaça, no sul da Bahia. Maurílio, nômade, encontrou uma família piauiense para criar Rodrigo -que virou willians.
ENTREVISTA DA AVÓ DE BRUNO DADA À TV GLOBO
Bruno foi criado pela avó Estela em Minaslândia, bairro pobre de Ribeirão das Neves, cidade de 340 mil habitantes na periferia de Belo Horizonte. Foi ali que Estela e o avô Roberto se fixaram quando o menino Bruno tinha sete anos. O pai, Maurílio, só veio a conhecê-lo de perto quando o goleiro completou 18 anos e já jogava futebol. Em 2002, pouco antes de morrer, Maurílio reencontrou também Rodrigo, o irmão que vive no Piauí, e disse: "Seu irmão virou jogador de futebol. Está no Atlético-MG". Maurílio, porém, não viu o sucesso de Bruno. Pouco depois de reencontrar os filhos que deixou para trás, ele faleceu em São Paulo, assassinado em 2002. E deixou para trás suspeitas de envolvimento criminal. A mãe, Sandra, voltou à vida de Bruno em 2006.O goleiro foi procurado e aceitou conhecê-la no programa Domingo Espetacular. Ficou emocionado. Mas não a ponto de mudar sua vida: "Minha mãe é a dona Estela (78 anos). É minha velhinha e a quem eu devo tudo". A falta de pai e mãe fez Bruno criar uma família particular. Seus amigos mais próximos sempre foram três: Luciano, o Lulu; Luiz Henrique Romão, o Macarrão; e o primo Sérgio Rosa Sales. Os dois últimos são suspeitos de envolvimento na morte de Eliza. De herói do Flamengo a vilão nacional, o goleiro Bruno conheceu a ira de quem o aplaudira. Saiu e entrou escoltado de delegacias nos últimos dias sob protesto de populares.
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