'Disque-Dentuço' quer vigiar passos de Ronaldinho na noite

21/06/2011 12h48


Fonte Globo.com

Imagem: DivulgaçãoClique para ampliar'Disque-Dentuço' quer vigiar passos de Ronaldinho na noite.(Imagem:Divulgação)'Disque-Dentuço' quer vigiar passos de Ronaldinho na noite.

As badaladas noitadas de Ronaldinho Gaúcho – e suas performances pouco inspiradas em campo – levaram um torcedor do Flamengo a colocar à disposição um número de telefone celular para vigiar os passos do astro no Rio de Janeiro.

Depois de dois toques, o sócio proprietário e conselheiro do Flamengo, José Carlos Peruano, atende ao telefone com um sonoro “Disque -Dentuço, bom dia!” e se coloca à disposição para ouvir denúncias sobre a movimentada vida noturna de Ronaldinho.

- Nossa equipe está à disposição 24h por dia para saber os passos dele. Temos que dar uma trava nele – disse o torcedor, conhecido pelas ações de “marketing”.

Peruano é conhecido por ações similares. Foi ele quem, por exemplo, levou travestis ao Maracanã para recepcionar o ex-jogador Ronaldo antes de um jogo contra o Corinthians, em 2010. O telefone (21 8839-2065) é independente e começou a receber informações nesta manhã. Depois de algumas dezenas de ligações, o “ouvidor” tem algumas pistas:

- Disseram que ele vive numa boate na Barra. Toda quinta bate ponto lá. Outros falam que o cara estava em Niterói no mesmo dia. Tem que filtrar para não ficar maluco.

O vigilante de Ronaldinho anota todas as denúncias e pretende encaminhá-las para a diretoria.

- A musiquinha do celular não para de tocar. A galera quer informar. O telefone está com o carregador conectado para não ficar sem bateria - disse Peruano.

Há cinco meses no Flamengo, Ronaldinho não empolga os rubro-negros, coleciona atuações medianas e foi vaiado no empate por 0 a 0 com o Botafogo, no último domingo. O treinador Vanderlei Luxemburgo queixou-se do comportamento fora de campo do astro seguidas vezes nas últimas semanas, mas também avisou a interlocutores que não vai “bater de frente” com ele para não repetir a história de Romário, em 1995. Na época, o treinador desentendeu-se com o camisa 11, perdeu a queda de braço e foi demitido.

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