Ex-dirigente do São Paulo se defende de acusação de Oscar

18/04/2012 12h42


Fonte Globo.com

Imagem: Globoesporte.comClique para ampliarMarco Aurelio Cunha, ex-dirigente do São Paulo.(Imagem:Globoesporte.com)Marco Aurelio Cunha, ex-dirigente do São Paulo.

A polêmica em torno de Oscar e o São Paulo está longe de acabar. Na última segunda-feira, o meia participou do "Arena SporTV" e reafirmou o desejo de permanecer no Internacional. Além disso, disse que o ex-dirigente são-paulino Marco Aurélio Cunha o havia alertado sobre "graves consequencias" quando decidiu ingressar na Justiça contra o clube do Morumbi. Nesta terça, Cunha se defendeu da acusação (assista ao vídeo).

- Isso magoou porque é mentira. A frase está lá, absolutamente na íntegra, completa. Foi a única conversa que eu tive com ele nesse período, por telefone em uma mensagem de celular, imaginando que eu pudesse ter ainda a relação que eu tinha com ele, de confiança, de lealdade e de querer bem. Então foi o que eu fiz. Eu faria tudo de novo, não só com ele, como com qualquer atleta, onde eu estivesse trabalhando, que tivesse o mesmo tipo de procedimento, eu faria a prevenção e diria a ele tudo o que eu disse para qualquer clube, qualquer jogador e em qualquer momento - afirmou Marco Aurélio Cunha.

Oscar pediu judicialmente a rescisão do contrato em dezembro de 2009, após problemas na renovação. A ação foi julgada em junho de 2010 e o atleta foi contratado pelo Internacional, time pelo qual jogava até a decisão de 21 de março, quando o TRT-SP restabeleceu o contrato do jogador com o São Paulo.

Entenda o caso

Depois de uma longa batalha jurídica, o São Paulo recuperou os direitos federativos do meia Oscar, então no Internacional. Os desembargadores da 16ª Turma do Tribunal Regional do Trabalho de São Paulo deram, por unanimidade – três votos a zero – provimento ao recurso do Tricolor.

Aos 18 anos, Oscar entrou na Justiça contra o São Paulo no dia 18 de dezembro de 2009. Ele alegou que, quando tinha 16 anos, foi coagido pela diretoria tricolor a assinar um contrato com validade de três anos, o que é proibido pela Fifa. O atleta ainda reclamou de estar com os salários e FGTS atrasados desde setembro de 2008.

Em primeira instância, Oscar foi vitorioso e conquistou a liminar que o tornava dono dos próprios direitos federativos. Menos de uma semana após, o São Paulo conseguiu cassar essa liminar, o que fez com o que contrato do atleta, que acaba em dezembro de 2012, voltasse a ter validade.

Oscar e o São Paulo passaram cerca de seis meses entre tentativas de acordo e disputas judiciais. Em junho de 2010, o meia conseguiu a liberação de seu vínculo e assinou com o Internacional.

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Tópicos: paulo, oscar, atleta