Gols de Fred caem pela metade, e ataque do Flu tem queda em 2015
26/11/2015 09h35Fonte Globo.esporte
Reformulação do elenco, quatro treinadores em 11 meses e contratações que não deram certo. Três fatores que explicam a oscilação do Fluminense em 2015, três causas para o péssimo rendimento de um setor que foi motivo de orgulho no ano passado: o ataque. Se a defesa, nesta temporada, continuou com altos e baixos, o setor ofensivo caiu de produção. E o Brasileirão é a maior prova. De lá para cá, Fred marcou duas vezes menos gols. O time teve número de assistências inferior. O triplo. As chances reais e a quantidade de gols marcados, idem, também decresceram.Imagem: Buda Mendes / Getty ImagesClique para ampliarFred teve queda de rendimento, ao lado do Flu, na comparação com o Brasileirão 2014.
Em 2014, com Cristóvão Borges, o Flu tinha a filosofia de jogar para frente. O então treinador batia na tecla da manutenção de posse de bola, sempre em busca do gol adversário. Por vezes, chegou a encantar. Maior exemplo foi a goleada de 5 a 2 sobre o São Paulo, no Maracanã. Não à toa teve 179 chances reais e marcou 61 gols, o segundo melhor ataque do torneio. O trio de meias Conca, Wagner e Rafael Sobis e os laterais Bruno e Carlinhos abasteciam Fred, que marcou 18 gols, o artilheiro do nacional. Mas o que mudou? Esses cinco jogadores, responsáveis por 22 assistências no Brasileirão de 2014, saíram. Foram substituídos por Marcos Junior, Gerson e Gustavo Scarpa no meio. E por Wellingto Silva e Giovanni - o lateral-esquerdo foi escolhido para a comparação por ter o maior número de jogos, apesar da lesão que o afasta dos gramados desde julho. Todos juntos somam seis assistências. O time perdeu em experiência, como avaliou Fred:
- O ano nosso foi, dentro das perspectivas de todo mundo, inclusive de fora, menos complicado do que o imaginado. Pelo fato de a gente ter começado muito bem o Brasileirão, sentimos que poderíamos fazer mais. Ficou essa sensação. Agora, se a gente for analisar, com vários garotos, contratações de apostas, cinco titulares de Xerém, foi um ano normal. A gente viu, em várias decisões, que faltou um pouco de maturidade. É normal pela característica do plantel.
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