No adeus de Mano, Timão vence e é lÃder
25/07/2010 20h53Fonte Lance Net
Assim como aconteceu na estreia de Mano Menezes, há dois anos e meio, o Corinthians bateu o Guarani e ajudou a fechar com chave de ouro a passagem do novo técnico da Seleção Brasileira pelo Parque São Jorge. O placar, que levou o Timão de volta à liderança do Brasileiro, foi parecido com o de janeiro de 2008. Com gols de Jorge Henrique e Bruno César (2) o Timão venceu o Bugre por 3 a 1 e se despediu de seu técnico, que amanhã fará sua primeira convocação pela Seleção.A última escalação de Mano trouxe novidades com relação ao time que perdeu a invencibilidade no Brasileirão, no meio de semana, contra o Atlético-GO: machucado, Chicão deu lugar a Paulo André; Jucilei e Paulinho entraram nos lugares de Ralf e Danilo; e Jorge Henrique substituiu Iarley na frente.
Se antes do jogo o clima era de festa pela despedida de Mano Menezes, logo no primeiro minuto o atacante Jorge Henrique tratou de ampliar a alegria da Fiel. Após cobrança de escanteio de Bruno César, o zagueiro Willian desviou de cabeça no primeiro pau e a bola encontrou o baixinho dentro da pequena área: 1 a 0 Timão.
Depois do gol, o Alvinegro continuou sufocando o Guarani, que não conseguia passar do meio-de-campo. Os primeiros 10 minutos foram de um time só. O primeiro chute a gol do Bugre - sem perigo - foi aos 11 minutos, com Ricardo Xavier.
O Timão continuou mandando na partida, mas tomou um susto aos 18. Após Dentinho ter seu chute interceptado dentro da área do Bugre, o time de Wagner Mancini armou um rápido contragolpe, com Mazola, que lançou Ricardo Xavier, sozinho pela esquerda. Já dentro da área o atacante campineiro tentou devolver para Mazola e a bola saiu fraca, para fora.
O lance pareceu ter animado o Guarani, que passou a criar boas chances e equilibrou o jogo. Aos 22 o goleiro Júlio César precisou se virar para espalmar uma bomba do meia Renan.
A melhora do Bugre, porém, não assustou Timão. Como costuma acontecer quando joga no Pacaembú, o Alvinegro demonstrava ter o controle das ações, tanto quando se defendia como quando buscava ampliar. Antes do fim do primeiro tempo, Jorge Henrique teve pelo menos mais duas boas oportunidades de aumentar a vantagem.
Este, talvez, tenha sido o maior legado que o agora ex-comandante deixou no Timão: com a posse de bola, o time corre riscos calculados e parece saber a hora certa de "dar o bote" nos adversários. No primeiro tempo contra o Bugre os três setores (defesa, meio campo e ataque) estavam especialmente equilibrados. Uma prova foi a cobertura perfeita do lateral Alessandro, que voltava de uma subida ao ataque e afastou o perigo da área corinthiana após um belo drible de Ricardo Xavier em Jucilei, aos 46.
Segunda etapa - O Corinthians voltou do intervalo privilegiando o lado esquerdo de seu ataque. O lateral Roberto Carlos recebeu dois bons lançamentos. No primeiro o lateral colocou muita força na hora do cruzamento. Na segunda chance, a bola veio rasteira e a zaga bugrina afastou como pode.
A "blitz" comandada por Roberto Carlos continuou. Aos 6 minutos ele esticou uma bola precisa no peito de Jorge Henrique, que dominou, mas caiu após receber um tranco de Baiano. Dois minutos depois foi a vez de Paulinho perder o gol ao mandar para fora, de carrinho, bola cruzada pelo lateral esquerdo.
Em um lance polêmico, porém, o árbitro Rodrigo Amaral tratou de "esfriar" os ânimos do personagem do início da segunda etapa. Após falta duvidosa em Mazola, Roberto Carlos recebeu um cartão amarelo que tira o jogador do clássico contra o Palmeiras, no próximo domingo.
Pane e golaço - O jogo que parecia sob controle para o Timão "desandou". Depois do cartão amarelo de Roberto Carlos o Guarani perdeu duas boas oportunidades de empatar. O ensaio, porém, deu resultado aos 18 minutos: Baiano lançou o atacante Mazola no meio da defesa corinthiana. Roberto Carlos vacilou na marcação e Mazola tocou com tranquilidade na saída de Júlio César para fazer 1 a 1.
O Corinthians ficou nervoso e Dentinho foi expulso um minuto depois do empate do Bugre. Ao tentar se desvencilhar da marcação de Mário Lúcio, o atacante levantou demais o braço e atingiu o meia do Guarani.
Não demorou, porém, para o árbitro igualar o número de homens em campo. Aos 25 o zagueiro Aílson entrou forte em Jorge Henrique e também foi mais cedo para o chuveiro.
Aos 32 minutos Bruno César tratou de acalmar o apreensivo torcedor corinthiano, que naquela altura sofria com o placar favorável ao Fluminense no clássico contra o Botafogo, no Rio. Com extrema categoria, o meia cobrou falta no canto esquerdo do goleiro Douglas para desempatar.
Com o empate do Fogão no Engenhão, a Fiel cresceu. E Bruno César ampliou. Aos 39 minutos Roberto Carlos foi à linha de fundo e cruzou. No segundo pau o meia mergulhou para fazer o terceiro do Timão: 3 a 1.
Com o apito final, a festa foi completa no Pacaembú: volta olímpica de Mano, vitória e liderança de volta.
FICHA TÉCNICA:
CORINTHIANS 3 X 1 GUARANI
Estádio: Pacaembú, São Paulo (SP)
Data/hora: 25/7/2010 - 18h30
Árbitro: Rodrigo Ferreira do Amaral (SP)
Auxiliares: João Bourgalber Chaves (SP) e Anderson José Coelho (SP)
Renda/público: R$ 784.451,00 / 24.501 pagantes
Cartões amarelos: Bruno César e Roberto Carlos (COR); Rodrigão, Mário Lúcio, Paulo Roberto e Rodrigo Heffner (GUA)
Cartões vermelhos: Dentinho, 19'/2ºT (COR); Aílson, 25'/2ºT (GUA)
GOLS: Jorge Henrique, 1'/1ºT (1-0); Mazola, 18'/2ºT (1-1); Bruno César, 32'2ºT (2-1); Bruno César, 39'/2ºT (3-1)
CORINTHIANS: Júlio César, Alessandro, Paulo André, Willian e Roberto Carlos; Jucilei, Elias (Boquita, 26'/2ºT), Paulinho (Ralf, 35'/2ºT) e Bruno César (Danilo, 44'/2ºT); Jorge Henrique e Dentinho. Técnico: Mano Menezes.
GUARANI: Douglas, Rodrigo Heffner, Aílson, Rodrigão e Márcio Careca; Renan, Paulo Roberto e Baiano (Geovane, 35'/2ºT); Mario Lúcio (Heverton, 27'/2ºT), Mazola e Ricardo Xavier (Diogo, 15'/2ºT). Técnico: Wagner Mancini
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