Presidente Kalil é fiscalizado pelo Ministério Público por agiotagem e enriquecimento ilÃcito
17/01/2013 16h06Fonte Msn
O presidente do Atlético-MG, Alexandre Kalil, está sendo fiscalizado pelo Ministério Público de Minas Gerais por enriquecimento ilícito e agiotagem. Kalil e outros três ex-presidentes do clube, Ricardo Guimarães, Nélio Brant e Ziza Valadares, teriam contraído empréstimos em seus nomes e repassado ao Atlético com juros abusivos.Segundo o jornal ‘O Globo’, o MP mineiro pediu à Justiça a quebra do sigilo bancário e fiscal de Kalil e dos ex-presidentes. O pedido foi feito em janeiro de 2012 e se refere a janeiro de 1998 a dezembro de 2006 e se extende a Hissa Elias Moyses, ex-assessor da presidência.
Em uma das operações Kalil teria emprestado R$ 1 milhão ao Atlético e recebido depois de seis dias R$ 1,07 milhão, o equivalente a 35% de juros ao mês.
Kalil divulgou uma nota oficial demonstrando sua "indignação" com a matéria publicada. O cartola disse nunca ter sido chamado pelo MP para prestar esclarecimentos e afirmou estranhar o fato de o assunto, "já explorado e esclarecido", vir à tona quando ele trava mais uma batalha em defesa do Atlético.
"Coloco as contas e toda a documentação pedida na referida ação, que não conheço, à disposição do Ministério Público. Esses empréstimos nunca circularam em minha conta, nem na conta de minha empresa. Eram tomados no banco em meu nome e transferidos diretamente ao clube, que por sua vez pagava, também diretamente à instituição financeira, como prova toda documentação que tenho em minhas mãos. Tal transação será devidamente comprovada na quebra de meu sigilo bancário", diz ainda a nota divulgada.
"A transação em questão foi aprovada, quando à época, passou por auditoria interna e externa, estando também a documentação em meu poder, assim como no clube. Se tivesse que fazer tudo novamente, eu o faria, já que tudo que fiz, naquele momento, além de legal, foi única e exclusivamente com a intenção de socorrer meu clube em um momento difícil."
O ex-presidente Ziza Valadares declarou a 'O Globo' que não cabe ao MP discutir contas de time de futebol. Brant e Guimarães não se pronunciaram.
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