Ronaldo quer permanência de Carille, mas tentará convencer Parreira
14/10/2010 23h22Fonte Globo Esporte
No que depender de Ronaldo, o Corinthians já tem um treinador até o fim do Campeonato Brasileiro: o interino Fábio Carille. Apesar de defender a contratação de Carlos Alberto Parreira, com quem trabalhou nas Copas do Mundo de 1994 e 2006, o Fenômeno acredita que o Timão precisa se concentrar em deixar a crise e não buscar um novo comandante.- Eu vejo que o Fábio nos conhece há muito tempo, sabe as características e nos acompanhou com o Mano e o Adilson. Ele saberá trabalhar conosco. O momento não é de buscar treinador e nem culpado. Temos que buscar soluções. Não temos tempo a perder e nem errar. Não podemos desperdiçar chances se quisermos ser campeões – disse.
Ronaldo, porém, não esconde que gostaria de ver Carlos Alberto Parreira no clube. O craque promete até utilizar uma possível “carta na manga” para tentar convencer o treinador a aceitar a oferta feita pelo presidente Andrés Sanches. Por enquanto, o convite foi rejeitado. O técnico deseja apenas retornar em janeiro.
- Fui perguntado sobre o Parreira e achei uma ideia incrível. Mas ele está cansado, quer ficar com a família. Eu tenho um trunfo e vou tentar convencê-lo. Vou usar isso com ele. Não faz diferença (ser contratado agora ou depois). Faltam só nove jogos – disse.
O ídolo alvinegro descartou também a contratação de um treinador mais rigoroso para tentar corrigir alguns problemas do grupo. O Timão despencou nas últimas rodadas. São seis jogos sem vencer, resultando na perda da liderança e agora até na ameaça de perder uma das vagas na Libertadores.
- Acho que treinador linha-dura é tão antigo que não existe mais. Os treinadores evoluíram muito. Estão mais tranquilos e maleáveis. Mas eu não prefiro nada – ressaltou.
Ronaldo negou que os jogadores mais influentes do elenco venham escolhendo a escalação da equipe e garantiu que essa é uma decisão apenas do interino Fábio Carille.
- O Fábio nos conhece bem, jogou bola a vida inteira. Ele é o treinador e vai saber o que fazer, dar a melhor escalação, a melhor tática. Nós ajudamos quando nos perguntam, mas quem decide é o treinador. Estamos aqui para colaborar. Não tem nenhum jogador que manda. O treinador é o responsável pelas decisões – finalizou.
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