Tricolor acerta salários com Rivaldo e espera liberação do Uzbequistão

22/01/2011 22h38


Fonte Globo Esporte

Rivaldo está com os pés no São Paulo. Pentacampeão e clube chegaram a um acordo financeiro e pelo tempo de contrato. Agora, resta apenas o meio-campista resolver dois problemas: seu possível licenciamento do cargo de presidente do Mogi Mirim e o processo que move contra o Bunyodkor, do Uzbequistão, por causa do não pagamento de salários. Ele será utilizado já no Paulistão.

O jogador, de 38 anos, ficará no Morumbi por uma temporada com a possibilidade de prorrogação do vínculo por mais uma. O anúncio oficial do acerto só não foi feito porque o São Paulo teme que o problema com a ex-equipe possa impedir que Rivaldo atue. O clube se recusa a dar o atestado liberatório enquanto o processo não for concluído.

- Com o São Paulo não tem mais dificuldade. A dificuldade é ele resolver a questão no Mogi e com o clube do Uzbequistão - disse o vice-presidente de futebol do São Paulo, Carlos Augusto de Barros e Silva, na chegada da delegação tricolor ao Morumbi para a partida deste sábado, contra a Ponte Preta, pelo Paulistão.

Apesar do imbróglio para que Rivaldo se livre do ex-time, o São Paulo não coloca um prazo para a transação ser concluída ou para desistir do negócio. O clube vem procurando desde o ano passado um camisa 10 experiente para comandar a equipe, mas não conseguiu acertar com ninguém. Alex, do Fenerbahce-TUR, era outra opção.

- Não temos um prazo para isso acabar. Temos que esperar. Mas é claro que queremos que isso acabe logo para não haver um desgaste - ressaltou.

A contratação de Rivaldo pelo São Paulo ganhou força no último domingo, quando o jogador esteve nos vestiários do Tricolor para visitar o amigo Rogério Ceni, após a vitória por 2 a 0 sobre o Mogi Mirim, no interior. O capitão são-paulino sugeriu o acerto, o meia gostou da possibilidade e as conversas com o presidente Juvenal Juvêncio começaram.

Para jogar pelo São Paulo, Rivaldo tenta encontrar um substituto para o comando do Sapão. O jogador teme que, em caso de rebaixamento do Mogi para a Série A-2, ele seja culpado pela cidade por conta da transferência.

- Tudo isso está sendo estudado por ele. O clube envolve toda uma comunidade - completou o dirigente, admitindo que o Tricolor pode emprestar atletas ao Mogi até o fim do Estadual.

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