Após vexame, Palmeiras terá cobrança em dia quente

06/05/2011 07h24

Fonte G1

A derrota do Palmeiras para o Coritiba por 6 a 0 promete esquentar a sexta-feira (6) no Palestra Itália. Além da iminente eliminação da Copa do Brasil, a pressão dos torcedores já começou a aparecer e poderá até mesmo desembocar na troca do comando da equipe. Horas após a goleada, os muros do estádio palmeirense já estavam pichados.

A revolta dos torcedores tem como alvo principal os jogadores Luan e Rivaldo, mas o elenco também não foi poupado dos xingamentos. Além disso, os jogadores deverão ser recebidos com muitos protestos no desembarque.

A comissão técnica também está pressionada após o segundo resultado negativo em menos de uma semana (primeiro foi a eliminação do Paulistão pelo rival Corinthians). O presidente do clube, Arnaldo Tirone, prometeu uma reunião entre membros da diretoria e Felipão para discutir o fiasco em Curitiba. Porém o mandatário se mostrou à favor da continuidade do treinador.

- Se depender do Arnaldo Tirone, é claro que o Felipão fica. Ele tem que sair por causa de um resultado? Se for assim, eu também posso embora. Mas não é assim.

Mesmo tentando manter a calma, o presidente alviverde se mostrou irritado com mais esse resultado desastroso na história palmeirense na Copa do Brasil.

- Todos estamos chateados, a torcida decepcionada, foi desastroso. Temos que tentar colar os cacos. Estamos abatidos, inclusive eu, não aceito. Vamos fazer uma reflexão, analisar. Não estou aqui para me esconder, aceito cobranças.

Alheio ao problema que terá de enfrentar na volta para São Paulo, Felipão lamentou o futebol apático da equipe e exaltou a grande partida realizada pelos paranaenses.

- Foi o pior jogo do Palmeiras (sob seu comando), não tem jeito. Para nós, poderia ser diferente se tivéssemos feito, em primeiro lugar, algo no jogo de hoje (quinta) e depois ainda seríamos obrigados a realizar uma boa partida na semana que vem. O Coritiba fez uma partida fantástica, deu um show de bola, mostrou que é bem melhor do que nós.