Árbitro relata laser em rosto de goleiro e uso de rojões durante jogo do River

15/10/2015 07h46


Fonte GE PI

O árbitro Wagner Reway relatou na súmula do jogo entre River-PI e Lajeadense, confronto de ida das quartas de final da Série D, realizado em Teresina, no estádio Albertão, o uso de laser apontado para o rosto do goleiro do time gaúcho.

A utilização do artefato aconteceu no segundo tempo, no momento da cobrança de uma falta a favor do time piauiense. Giovani reclamou da situação, e o jogo ficou parado por alguns instantes. O episódio, caso denunciado, pode levar o clube piauiense a ser julgado pela Comissão Disciplinar do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD).
Imagem: Emanuele Madeira/GloboEsporte.comLaser atinge rosto do goleiro Giovani, do Lajeadense.(Imagem: Emanuele Madeira/GloboEsporte.com)Laser atinge rosto do goleiro Giovani, do Lajeadense.

Durante o lance, o zagueiro Rafael Araújo até pediu para o torcedor parar de usar o laser, apontado para o goleiro Giovani. Parte da torcida também reclamou da situação, e o delegado da partida informou ao árbitro a identificação do torcedor. No documento, o juiz fez a seguinte citação:

Imagem: Emanuele Madeira/GloboEsporte.comClique para ampliarGoleiro Giovani reclama após ser atingido por laser.(Imagem: Emanuele Madeira/GloboEsporte.com)Goleiro Giovani reclama após ser atingido por laser.
- Aos 15 de minutos do segundo tempo, no momento da cobrança de uma falta em frente à área a favor da equipe do River-PI, um laser foi apontado para o rosto do goleiro da equipe do Lajeadense. Antes do reinicio de jogo, o quarto árbitro informou ao policiamento que tomou as providências, identificando, retirando do estádio e conduzindo o autor para delegacia para as providencias legais.

Além do laser, o árbitro relatou que rojões de fogos de artifício foram lançados da arquibancada de uma das traves do estádio após um dos três gols do Tricolor. Wagner Reway cita que no local havia poucos torcedores e os instrumentos não foram manipulados diretamente pela torcida.

- Os fogos foram direcionados para cima e nenhuma pessoa foi atingida. A equipe de policiamento foi novamente acionada, identificando, retirando do estádio e conduzindo o autor para delegacia, para as providências legais - observou.O clube paraense foi enquadrado no artigo 213, inciso I, do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD).

Imagem: Reprodução/CBFSúmula do jogo River-PI x Lajeadense.(Imagem: Reprodução/CBF)Súmula do jogo River-PI x Lajeadense.

- deixar de tomar providências capazes de prevenir e reprimir desordens em sua praça de desporto – e no 191 – deixado de cumprir ou dificultado o cumprimento de obrigação legal, do regulamento geral ou especial da competição. A multa, em caso de punição, varia entre R$ 100 a R$ 100 mil, além da perda do mando de campo de um a dez jogos (em casos extremos). O clube paraense, contudo, foi absolvido por ausências de provas e os advogados baianos conseguiram provar a isenção de culpa do clube.


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