Auxiliar revela que Tite pensou em poupar Neymar e quer sequência da Seleção
10/10/2017 09h48Fonte SporTV.com
Imagem: DivulgaçãoAuxiliar revela que Tite pensou em poupar Neymar e quer sequência da Seleção
Classificada para a Copa de 2018 desde a 14ª rodada das eliminatórias, a seleção brasileira fecha a sua participação na fase classificatória para o Mundial, nesta terça-feira, contra o Chile, em São Paulo. Apesar da oportunidade de testar novas alternativas, Cleber Xavier, auxiliar do técnico Tite, disse que a comissão técnica da CBF definiu que é importante dar sequência ao time, já que o trabalho começou há apenas 13 jogos. Em entrevista ao "Bem, Amigos", ele revelou que a possibilidade de testar um time sem Neymar chegou a ser colocada em pauta, mas logo ficou de lado. Alex Sandro segue na esquerda, já que Marcelo e Filipe Luís estão lesionados, e o goleiro Ederson fará a sua estreia no gol.
- A gente chegou a pensar, sim. A gente pensou um monte de coisa. Tem muita coisa para fazer, mas a gente não consegue fazer tudo. Por isso, as nossas reuniões duram três horas (...). Tudo o que a gente precisava pensar, a gente pensou. Para você ter uma ideia, o time que vai enfrentar o Chile, há dois dias, era outro. A gente foi mudando conforme um detalhe ou outro. Se a gente tivesse mais tempo, seria muito mais fácil. A gente tem essa alternativa para quando o Neymar não jogar, inclusive a gente já jogou sem o Neymar. Mas a gente caiu contra o Chile querendo dar consistência ao time que a gente usou mais vezes (...). A gente está trazendo o time que fez os primeiros grandes jogos.
Cleber reforçou o discurso de Tite e garantiu que a Seleção irá jogar mais tranquila contra o Chile por já estar classificada para a Copa do Mundo. Ele elogiou o adversário desta terça-feira e garantiu que é muito importante terminar a participação nas eliminatórias com uma vitória sobre uma das grandes seleções da América do Sul.
- Desde a classificação, a gente utiliza esses jogos como uma Copa do Mundo para fortalecer ainda mais a equipe, tanto no sentido tático, como no sentido técnico. Tem pouco mais de um ano que estamos no comando da seleção brasileira, mas foram apenas 13 jogos. É muito pouco. A gente comenta que ainda estamos aprendendo a treinar a seleção brasileira (...). Para que na hora que a gente for fazer a última convocação, a gente tenha a certeza de que os melhores serão os chamados (...). Por isso, a gente diz que existe uma competição interna por cada posição. Ainda está aberta a convocação (...). Terminar a competição com um grande resultado e um grande jogo é que o que a gente deseja contra uma das grandes equipes sul-americanas, que é o Chile.
O auxiliar técnico deixou aberta a possibilidade de novos jogadores chegarem ao grupo da Seleção até a lista final para o Mundial do próximo ano. Cleber Xavier falou das entradas de Arthur, do Grêmio, e de Jorge, do Monaco, nas partidas contra Bolívia e Chile.
- Quando os jogadores chegam, principalmente os mais jovens, como o Jorge e o Arthur, já que o Tardelli não sentiu, a gente precisa observar o sentimento deles no treinamento (...). São dois jogadores que têm muita qualidade. O Jorge é parecido com o Marcelo, de jogada individual, que quebra a linha. Precisamos saber como ele se sente no ambiente da Seleção. A gente trabalha muito no entendimento do atleta. Qualidade eles têm. A gente precisa saber se eles vão conseguir transmitir isso para o trabalho na Seleção. Como eles vão se sentir com atletas como Neymar, Marcelo, Dani Alves, Thiago Silva e o Casemiro, por exemplo. São jogadores de altíssimo nível no mundo. Como foi o caso do Gabriel Jesus. Ele veio, teve uma Olimpíada, onde não foi muito bem. Mas despertou na gente um interesse. Achamos nele a posição de pivô e demos continuidade para ele. Hoje ele está jogando em um alto nível e está jogando em um grande centro. É o que está acontecendo com o Ederson, que era goleiro do Benfica e hoje está no City jogando com naturalidade. Essas observações têm muito valor.
O SporTV transmite a partida Brasil x Chile, às 20h30, com narração de Milton Leite, comentários de Muricy Ramaho e Maurício Noriega e reportagens de André Hernan e Anselmo Caparica.
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