Botafogo supera noite de pouca inspiração, busca vitória e se consolida como líder

17/06/2024 09h34


Fonte ge

Existem diferentes tipos de vitória dentro de um campeonato tão longo como o Brasileirão. Existem aquelas dominantes, as equilibradas e também as que o time não está na melhor noite, mas encontra uma forma. O 2 a 1 do Botafogo sobre o Grêmio foi uma exemplo desta última.

Não é que a equipe de Artur Jorge tenha feito uma partida terrível, mas esteve longe das melhores exibições desde o começo de abril, quando o português assumiu o cargo. Contou com a eficiência no ataque e na defesa para garantir os três pontos que a alçaram à liderança.

Artur Jorge apostou na manutenção da maior parte da equipe titular que venceu o Fluminense na última terça-feira. A grande mudança foi por motivo de força maior: a entrada de Óscar Romero no lugar de Tiquinho Soares, liberado para ficar com a família após o falecimento do pai.

A presença do meia aumentou a criatividade do meio, que é de fato a grande qualidade dele. Porém o time perde em força, retenção de bola e também intensidade. Foi exatamente o que se viu em campo.

Podemos dizer que o Botafogo fez bons 15 minutos no começo da partida, com dinâmica para recuperar a bola, controle e aceleração. Foi assim que abriu o placar, com lindo passe de Marlon Freitas para Cuiabano infiltrar e bater cruzado.

O Alvinegro arrefeceu a dinâmica aos poucos e passou a dar mais espaços para os ataques rápidos dos gremistas. Foi num contra-ataque que Gustavinho apareceu livre na segunda trave para chapar e empatar o confronto.
Imagem: Vitor Silva/BotafogoGrêmio x Botafogo - Cuiabano(Imagem:Vitor Silva/Botafogo)Grêmio x Botafogo - Cuiabano

Dali para frente, a equipe de Artur Jorge não conseguiu ter o controle que vinha estabelecendo neste campeonato, com ou sem a bola. A produção ofensiva também não foi tão grande. Em um dos poucos momento de lucidez, Luiz Henrique encontrou Júnior Santos para fazer o segundo no começo da segunda etapa.

Em vantagem, o Botafogo seguiu tendo maior posse de bola, porém quase nenhum controle da partida. Renato Gaúcho jogou o time para frente e aos poucos começou a ameaçar, principalmente com bolas aéreas.

Foi assim que criou as duas melhores chances, uma que parou em Júnior Santos em cima da linha, outra defendida por John. Quando o coletivo não funcionou no máximo que poderia, a individualidade resolveu.

Nem mesmo as mudanças feitas por Artur conseguiram aumentar a produção para matar a partida. O mais importante, no entanto, aconteceu. Vitória, três pontos na conta e a liderança, um posto cada dia mais normal para este elenco.

Com quase um quarto do campeonato concluído, o Botafogo mostra que a briga pelo título na última temporada não foi por acaso. E a cada dia se coloca mais capaz de não só repetir a dose esse ano, mas dessa vez ficar com a taça.

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