Brasil encara a Itália, de Egonu, na final da Liga das Nações

17/07/2022 12h49


Fonte Globo esporte

Imagem: ReproduçãoSerá a primeira conquista de um dos países na competição, já que os Estados Unidos venceram as três edições disputadas até aqui. O Brasil terminou em segundo lugar nas duas últimas(Imagem:Reprodução)
 A Itália tem Paola Egonu, estrela em ascensão do vôlei feminino mundial. Mas a renovada seleção brasileira voa nas asas de Gabi, Kisy, Julia Bergmann e companhia em busca do título da Liga das Nações de 2022 neste domingo, às 12h30, em Ancara, capital da Turquia. Você assiste à grande decisão no Sportv 2, com acompanhamento em tempo real no ge.globo.

Se a oposta italiana de 23 anos é a maior pontuadora no ataque, no saque e no total da fase final, o Brasil conta com o embalo das jovens lideradas pelo lendário técnico José Roberto Guimarães. Três vezes campeão olímpico, ele comanda mais uma transição de gerações com jogadoras de alto nível, capazes de encarar as melhores seleções do mundo.

- É todo mundo se ajudando. As mais velhas, que já são mais experientes, estão ajudando muito a gente, e o resultado está aí. [...] A visão que o Zé tem de fora de quadra também ajuda muito. Sempre tento escutar o que o Zé fala e fazer a próxima bola melhor ainda - afirmou a ponteira Julia Bergmann, de 21 anos, um dos destaques da renovação.

O time brasileiro chegou em Ancara com uma campanha surpreendente e o segundo lugar da fase de classificação, só atrás dos Estados Unidos. Foram apenas duas derrotas em 12 jogos, uma delas para a própria Itália, em Brasília, por 3 sets a 1, no dia 18 de junho. Nas quartas de final, o Japão deu trabalho, mas não resistiu no fim: vitória por 3 a 1. Neste sábado, uma virada de 3 a 1 contra as sérvias garantiu o lugar em mais uma disputa de troféu.

- A Itália tem a Egonu, a melhor jogadora do mundo, mas estamos confiando no nosso processo. Sonhamos grande, queremos grande - afirmou a capitã Gabi. Ela é uma das remanescentes do grupo que conquistou a medalha de prata nas Olimpíadas de Tóquio, disputadas em 2021, junto com as levantadoras Macris e Roberta, a ponteira Rosamaria e a central Carol.

As italianas terminaram a primeira fase em terceiro, com a mesma campanha do Brasil. Passaram pela China nas quartas e, no sábado, bateram as donas da casa turcas com um imponente 3 sets a 0. A promessa é de um duelo quente entre as levantadoras Alessia Orro e Macris, duas das melhores do planeta na posição.

Será a primeira conquista de um dos países na competição, já que os Estados Unidos venceram as três edições disputadas até aqui. O Brasil terminou em segundo lugar nas duas últimas vezes. A Liga das Nações substituiu o Grand Prix, torneio disputado anualmente entre 1993 e 2017 do qual as brasileiras foram as maiores campeãs, com 12 troféus.


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