De Obi Mikel a Gregore, parada do futebol causa "efeito dominó" e freia negócios
17/04/2020 10h17Fonte GE
Imagem: ReproduçãoGregore, Obi Mikel e Igor Gomes: negociações paradas pela pandemia
A parada no futebol mundial reverbera com uma série de desafios para o mercado do esporte. A um mês do final das competições europeias, as negociações começariam a tomar forma com milhões de euros em movimentação. Mas a pandemia de coronavírus colocou diversos clubes em compasso de espera e freou as negociações por jogadores, com reflexos também para os clubes brasileiros.Os impactos nas receitas dos clubes são inevitáveis. Patrocínios param de entrar, cotas de competições desaparecem, sem jogos não há bilheterias... O fluxo de caixa acaba afetado. As receitas extraordinárias, como são classificadas as vendas de atletas no balanço dos clubes, seriam fundamentais nesse momento, mas o mercado todo está parado.
O empresário Vinicius Prates, com clientes como Jair, do Atlético-MG, e Leandro Damião, atualmente no Japão, vê uma situação difícil especialmente em clubes que não cumprem os seus orçamentos. Em entrevista ao GloboEsporte.com, ele diz que o mercado do futebol está congelado e manifesta preocupação com o futuro.
— Se algum empresário falar que está trabalhando, eu gostaria de saber o segredo. Mercado parou total, é uma incógnita. A situação é gravíssima. Clube trabalhando em um orçamento, vai sofrer. Imagina quem não trabalha, que é maioria do mercado brasileiro. Essa é a preocupação. Como vai ser depois — diz Prates.