Dirigente da NBA diz que Brasil pode receber jogos da liga: "Mercado forte"

14/02/2024 11h31

Fonte Globo Esporte

Existe a possibilidade de o Brasil receber jogos da NBA. Pelo menos, foi o que disse Mark Tatum, vice-comissário e diretor de operações da maior liga de basquete do mundo. Em videoconferência com jornalistas, nesta terça-feira (13), o executivo americano respondeu ao ge sobre a relação com torcedores brasileiros.

– Já faz alguns anos desde que estivemos no Brasil, mas é um mercado muito importante e forte para nós. Adoraríamos ter jogos no país novamente. A realidade é que há mais lugares querendo receber partidas, mas em algum momento nós vamos (voltar ao Brasil) – disse.


Entre 2013 e 2015, o Rio de Janeiro foi sede de três amistosos de pré-temporada da NBA. No primeiro ano, o Chicago Bulls venceu o Washington Wizards. Depois, com LeBron James e Anderson Varejão, o Cleveland Cavaliers bateu o Miami Heat. Por último, o Orlando Magic levou a melhor sobre o Flamengo.

Até hoje, o Brasil não recebeu um jogo de temporada regular da NBA. Na atual edição da liga, já houve dois duelos fora de Estados Unidos e Canadá. O Atlanta Hawks superou o Magic no México, em novembro, e os Cavaliers derrotaram o Brooklyn Nets em Paris, no mês de janeiro.


Nas respostas ao ge, Mark Tatum também afirmou que a NBA quer contribuir para o crescimento do basquete no Brasil. O dirigente citou a participação de jovens em programas de desenvolvimento da liga, como a NBA Academy.

Durante o All-Star Weekend, entre os dias 16 e 18 de fevereiro, três promessas brasileiras – Gabriel Ferreira, Gustavo Guimarães e Enrico Borio – participarão de uma ação chamada “Basquete Sem Fronteiras”, que reúne jovens tratados como potenciais estrelas do esporte. Em Indianápolis, eles passarão por testes físicos, treinarão e receberão auxílio de ex-jogadores da NBA, como Joakim Noah.

No momento, a NBA tem só um atleta brasileiro: Gui Santos, do Golden State Warriors. Mas um otimista Tatum crê que o cenário será diferente daqui a algum tempo.

– O futuro é brilhante para o basquete do Brasil. É só questão de tempo para a próxima geração de brasileiros entrar na nossa liga.

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