Fifa cria exceções que desobrigam clubes de liberar atletas às seleções

02/10/2020 18h07


Fonte Folha press

Imagem: ReproduçãoFifa cria exceções que desobrigam clubes de liberar atletas às seleções(Imagem:Reprodução)
O Conselho da Fifa anunciou nesta quinta-feira (1º) a criação de algumas exceções à regra que obriga os clubes a cederem seus jogadores para seleções em datas oficiais da entidade máxima que comanda o futebol.

O período de validade da medida vai até o final de 2020. Com isso, inclui as quatro primeiras rodadas das eliminatórias sul-americanas.

Regras semelhantes foram adotadas em setembro, em partidas das seleções europeias, com o objetivo de minimizar os impactos causados pela pandemia do novo coronavírus, que fez alguns países restringirem a entrada de estrangeiros ou imporem uma quarentena obrigatória.

Em nota, a entidade máxima do futebol reafirma que a obrigatoriedade dos clubes em cederem os seus jogadores permanece caso nenhuma das exceções citadas se encaixe aos jogadores convocados.

No protocolo criado pela Fifa não há um mínimo de jogadores saudáveis para que cada seleção possa entrar em campo, situação prevista nos protocolos da Uefa e da CBF, que exigem 13 atletas.

A entidade máxima do futebol, contudo, aconselha a "ampliar o plantel de jogadores disponíveis enquanto estiverem em vigor as restrições relativas à pandemia de Covid-19".

No caso da seleção brasileira, o técnico Tite convocou 23 jogadores, como faz em praticamente todas as suas listas. Já as rivais sul-americanas, em sua maioria, chamaram 30 ou mais atletas.

Todos os convocados devem se apresentar na próxima segunda-feira (5). O Brasil estreia no dia 9, contra a Bolívia, em São Paulo, e depois viaja para enfrentar o Peru, em Lima.


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Tópicos: entidade, futebol, jogadores