Flamengo sobrevive à maratona de jogos e é time da Série A há mais tempo sem desfalque por lesão

30/08/2022 12h15

Fonte Globoesporte.com

Vivo nas disputas e sem problemas de contusão. O Flamengo não tem uma baixa médica sequer desde a derrota para o Corinthians, em 10 de julho, quando Rodrigo Caio sofreu lesão no menisco do joelho esquerdo. São 14 jogos ou 51 dias zerado desde então.

Ele teve uma sutura no menisco do joelho após uma entorse. Rodrigo Caio não atua desde julho, mas tem chances de retornar na segunda quinzena de setembro. Outro zagueiro importante no grupo, David Luiz teve diagnosticado um quadro de hepatite viral leve. O problema clínico do atleta não é uma "lesão futebolística" e, por isso, não foi contabilizado neste levantamento.

Rival direto pela taça do Brasileirão, o Palmeiras é quem mais se aproxima da marca rubro-negra na elite do futebol brasileiro e está há 43 dias sem um novo caso. A última baixa médica registrada no Verdão foi o lateral Piquerez, que teve uma mialgia na coxa esquerda em 18 de julho e foi desfalque em dois compromissos alviverdes.

Porém, o Palmeiras jogou menos no período. Desde a última lesão rubro-negra em 10 de julho, Flamengo e São Paulo entraram em campo 14 vezes - com jogos no meio de semana consecutivamente. Já o Verdão teve 11 partidas disputadas.

Inclusive, o Flamengo não tem uma semana cheia de trabalho (sem compromissos de meio de semana) desde o início de junho. A última vez foi entre os domingos de 29 de maio (vitória por 2 a 1 sobre o Fluminense) e 5 de junho (derrota por 2 a 1 para o Fortaleza). Os dois duelos ainda tinham Paulo Sousa na beira do gramado. Com Dorival, o Flamengo pouco descansou. Até por isso, o atual treinador tem utilizado dois times - um para o Brasileirão e outro para a Copa do Brasil e a Libertadores.

Em coletiva após o duelo decisivo contra o Palmeiras pelo Campeonato Brasileiro, Dorival Júnior justificou a escalação do time considerado reserva para o confronto.

- Nós estamos buscando o melhor pelo Flamengo. Os jogos têm mostrado coisas positivas. Mesmo assim estamos trabalhando para melhorar a capacidade das duas equipes, não temos mais lesões. Estou dirigindo uma equipe que está passando confiança, tem variedade de jogadas, infiltração, chegada de terceiro homem. É trabalho de treinamento.

Gerente de saúde e alto rendimento do departamento médico do Flamengo, Márcio Tannure ganhou mais autonomia no trabalho multidisciplinar que exerce no clube desde a saída de Paulo Sousa.

O chefe do DM rubro-negro trouxe novos profissionais para o clube e passou a ter mais diálogo direto com a comissão técnica do futebol profissional. O ex-técnico português tinha metodologias diferentes de trabalho e não gostava de fazer trabalhos de força, por exemplo. Com Dorival, estes tipos de trabalhos, que são importantes na recuperação dos atletas, voltaram.

Desde a saída de Paulo Sousa, o Flamengo contratou, a pedido de Tannure, três profissionais para a área de saúde: o fisiologista Tadashi Hara, ex-Athletico, o farmacêutico Rodrigo Abdala e o americano Michael Minthorne, especialista em performance esportiva, que já foi consultor do Flamengo quando o clube tinha parceria com a empresa americana Exos.

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