Grêmio encurta distância para Timão com ataque solidário e 20 gols como visitante

20/07/2017 09h46


Fonte Globoesporte

Menos dois pontos. A contagem regressiva do Grêmio na caça ao líder ganhou novo capítulo com o 3 a 1 sobre o Vitória, nesta quarta-feira, no Barradão. Aliado ao empate do Corinthians, a vitória diminuiu a distância baseada em um bom desempenho como visitante, chegando a dois terços dos gols marcados fora da Arena, e com um ataque solidário.

Distante de Porto Alegre, o Tricolor tem 20 gols marcados no Campeonato Brasileiro em oito jogos. Apenas como comparação, em sete jogos na Arena, foram 10 gols marcados. Fora de casa, a média é de 2,5 gols por partida, enquanto em Porto Alegre cai para 1,42. Nas três vitórias consecutivas que fizeram o Grêmio encurtar a distância para o Corinthians, duas, sobre Vitória e Flamengo, foram como visitante.

- Pelo nosso estilo, é às vezes até melhor jogar fora. Claro que gostamos de jogar na Arena, tem a torcida a nosso favor e conhecemos como a palma da nossa mão. Mas as equipes vêm com uma postura defensiva. Fora, os adversários precisam propor o jogo, precisam vencer. Soubemos jogar no desespero deles. Jogamos a torcida contra eles. E nós sabemos que jogador sem confiança rende menos - disse o goleiro Marcelo Grohe.

O bom resultado sobre o Vitória mostra outra faceta deste Grêmio. Foram três jogadores diferentes a balançar as redes: Fernandinho, Ramiro e Arthur, sendo o primeiro um reserva, que substituiu Luan. A “solidariedade” no setor ofensivo é um dos pontos mais marcantes da equipe de Renato Portaluppi.

Lucas Barrios e Luan, por exemplo, disputam a artilharia do Tricolor no ano passo a passo. O centroavante tem 16 gols, enquanto o camisa 7 tem 14. No Brasileirão, Everton, reserva, divide a artilharia com Luan, ambos com cinco gols. Todos os titulares já balançaram as redes neste ano. Melhor ataque do Brasileiro, o Grêmio tem 82 gols feitos na temporada.

- Quando tem um grupo muito bom, é maravilhoso, independente de quem joga, dá conta do recado. É importantíssimo, não adianta ter só a equipe que entra em campo sempre, precisa de todo mundo. Todo mundo quer, treina, fica feliz quando está na relação. Está sendo exemplo, três competições em alto nível, tem sido exemplo para o Brasil. Sempre temos um, dois, três que não podem jogar e quem entra dá conta do recado - apontou Renato.



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