Luan é o novo Rei da América, e Tite ganha eleição de melhor treinador

31/12/2017 11h52


Fonte globoesporte.com

O jornal uruguaio "El País" divulgou neste domingo que o atacante brasileiro Luan superou o meia Arthur, seu companheiro no Grêmio, e o atacante peruano Guerrero para se tornar o novo "Rei da América", na tradicional premiação promovida há 32 anos. Na eleição de melhor treinador, Tite desbancou o argentino Ricardo Gareca, da seleção peruana, e o argentino Ariel Holan, campeão da Copa Sul-Americana à frente do Independiente, e ganhou o troféu da categoria para o Brasil.

Apesar da derrota na eleição de Rei da América, Arthur e Guerrero entraram na seleção dos melhores, assim como o goleiro Marcelo Grohe e o zagueiro Geromel, ambos do Grêmio. O 11 ideal é dividido com quatro jogadores do Lanús, vice-campeão da Taça Libertadores, e dois do Independiente, ganhador da Copa Sul-Americana.

Foram computados votos de 386 jornalistas esportivos do continentes. Luan ganhou o Rei da América com 182 (49,46%), deixando Guerrero em segundo bem para trás, com 65 (17,66%), e Arthur na terceira colocação, somando 46 (12,50%). Grohe apareceu em sétimo na lista, com cinco. Outros três brasileiros foram lembrados, uma vez cada: Everton Ribeiro, do Flamengo, Jô, do Corinthians, e Lucas Lima, do Santos. Eleito em 2016 pelo destaque na conquista da Taça Libertadores pelo Atlético Nacional de Medellín, o atacante colombiano Borja, atualmente no Palmeiras, nem foi citado.

Tite venceu a eleição de melhor treinador com menor margem. Teve 112 votos (30,43%), contra 93 (25,27%) de Gareca e 53 (14,40%) de Holan.

Campeão da Taça Libertadores, Renato Gaúcho terminou em quarto lugar, lembrado por 32 (8,70%).

Outros brasileiros lembrados foram Fabio Carille, do Corinthians, duas vezes, e Ricardo Ferretti, o Tuca, do Tigres, atual campeão da Liga Mexicana. Ganhador em 2016 pelos feitos à frente do Atlético Nacional de Medellín, o colombiano Reinaldo Rueda, técnico do Flamengo atualmente, ficou em sexto, somando 17 indicações (4,62%).

Na votação para a seleção, o mais votado que ficou fora do 11 ideal foi o lateral-esquerdo peruano Trauco, do Flamengo, com 79, apenas um a menos do que o argentino José Luis Gómez, do Lanús. Outro que atua no Brasil e por pouco não entrou foi o zagueiro colombiano Mina, do Palmeiras. Somou 78. Pouco atrás, apareceu o argentino Kannemann, do Grêmio, com 72. Também foram bem lembrados: o lateral-esquerdo Edílson, do tricolor gaúcho, por 61; Balbuena, Arana e Fágner, do Corinthians, por 55, 51 e 41, respectivamente; e Cueva, do São Paulo, com 54.

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