Luiz Adriano recebe a camisa 10 do Palmeiras e aguarda decisão sobre estreia no domingo
08/08/2019 14h20Fonte Globoesporte.com
Imagem: Tossiro NetoLuiz Adriano apresentado com a camisa 10 do Palmeiras.
O Palmeiras apresentou Luiz Adriano nesta quinta-feira, na Academia de Futebol. O atacante, que tem contrato válido até metade de 2023, já vinha treinando com o elenco e, com a documentação regularizada, está à disposição para o jogo contra o Bahia, às 16 horas (de Brasília) de domingo, em casa, pelo Campeonato Brasileiro. O reforço do Palmeiras estava acompanhado de sua esposa.
– Estou treinando, vamos ver o que o professor vai decidir. É preparar e ver o que ele vai decidir para domingo – disse Luiz Adriano, pouco depois de ter recebido das mãos de Alexandre Mattos, diretor de futebol, a camisa 10, que estava vaga com a saída de Moisés.
– Espero corresponder à altura e, pela história que ela tem, vou dar meu máximo por esse número.
Aos 32 anos, o atacante retorna ao Brasil depois de 13 anos. Revelado pelo Internacional, onde conquistou a Libertadores e o Mundial da Fifa, Luiz Adriano teve passagens pelo ucraniano Shakhtar Donetsk e pelo italiano Milan antes de acertar com o Spartak Moscou, da Rússia, seu último clube.
Na negociação por Luiz Adriano, o Palmeiras ficou com 50% dos direitos econômicos do jogador. O restante continua com o clube russo, onde ultimamente vinha atuando pelas pontas, embora tenha histórico maior como centroavante.
– O elenco tem jogadores de grande qualidade. O Palmeiras não tem falta de atacante (centroavante), temos cinco de grande qualidade. Estou vindo para ajudar. Não sei como o professor vai me usar ainda, vim para somar – comentou.
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Qual o motivo de ir ao Palmeiras?
– Como o Alexandre já falou, o projeto é muito bonito, muito grande. Eu decidi vir porque já estava muito tempo na Europa, ficar perto da família e acreditar no projeto do Palmeiras. É um desafio para mim. Estou focado nesse projeto do Palmeiras.
Em qual posição vai jogar?
– Eu joguei muito tempo como centroavante. Agora, nos últimos tempos de Spartak, também joguei pelo lado para ajudar o time. Não tem problema para mim jogar pelas pontas. Trabalhando durante a semana, se adaptando, posso jogar sem problema nenhum.
Sobre adaptação
– Espero me adaptar o mais rápido possível ao futebol brasileiro, depois de tanto tempo fora. Quero ajudar minha equipe da melhor forma. Vou dar meu máximo quando estiver dentro de campo para ajudar meus companheiros.
Sobre a camisa 10
– Nunca joguei com a 10. O peso que tem essa camiseta, a história que tem, fico feliz e espero responder à altura. Vou dar meu máximo por esse número.
Sobre Felipão e recepção do elenco
– É um grande treinador, é uma experiência poder trabalhar com ele. Aprender mais coisas com ele no dia a dia. Estou muito feliz de trabalhar com ele. Não vou citar um nome porque todos estão me ajudando, brincando comigo. Todo mundo está me ajudando dentro do vestiário.
Sobre a estrutura do Palmeiras
– Não deixa faltar nada para a Europa, do que eu já vivi no Milan, Spartak e Shaktar. Não falta nada aqui no Palmeiras.