Nova queda aumenta pressão sobre Zé Ricardo no Botafogo
12/04/2019 11h05Fonte Estadão Conteúdo
Imagem: Vitor SilvaClique para ampliar
Os próximos dias do Botafogo, mesmo sem entrar em campo, serão quentes. Especialmente para o técnico Zé Ricardo. Após ser eliminado precocemente no Campeonato Carioca, sem chegar sequer às semifinais da Taça Guanabara (primeiro turno) e da Taça Rio (segundo turno), o time alvinegro decepcionou também na Copa do Brasil, na qual caiu na terceira fase com a derrota por 2 a 1 para o Juventude, na quinta-feira, em Caxias do Sul (RS).
O Botafogo volta a jogar novamente somente no próximo dia 27 contra o São Paulo, no estádio do Morumbi, na capital paulista, pela estreia no Campeonato Brasileiro. Mas a pressão será enorme para Zé Ricardo, que quer permanecer no comando, mas sabe que isso não depende dele.
"Meu desejo sempre é de continuar. De cumprir contratos, mas essas questões, essas dúvidas de prorrogação, permanência, duração de contrato são prerrogativas do empregador. Nesse caso é o clube que deve se posicionar. Mas a gente sabe como funciona o futebol brasileiro", disse o treinador, ainda abalado com a derrota para o Juventude.
Zé Ricardo pede calma para o Botafogo planejar os próximos passos na temporada. Além do Brasileirão, o time segue na disputa da Copa Sul-Americana - a segunda fase só será realizada em julho, após a Copa América. "Pressão é enorme. Sei que todos estamos sentindo. Atletas, comissão, direção. Nosso rendimento poderia estar melhor, assumo isso. Não fizemos um Carioca bom, e isso trouxe ainda mais pressão. Queríamos passar de fase. O futebol tem disso. Momentos bons, momentos ruins, mas a gente precisa saber manter a tranquilidade nesses momentos", afirmou.
O treinador alvinegro deixou claro que a eliminação na Copa do Brasil aconteceu por conta de erros apresentados no empate por 1 a 1 no Rio de Janeiro, na semana passada. "Eles (Juventude) trataram bem o jogo, com todo respeito. Copa do Brasil é decidida em detalhes, viemos preparados para isso. Mas infelizmente quando a gente tinha o jogo caminhando para algo que a gente achava interessante, tivemos a expulsão (de Alex Santana), e o Juventude fez valer a superioridade numérica. Como eu falei, nosso maior pecado foram as chances perdidas no segundo tempo do Nilton Santos (Engenhão)", comentou.
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