Pedro joga menos no Flamengo de Sampaoli do que nos de Dorival e Vítor Pereira? Compare

01/08/2023 08h29


Fonte ge

Imagem: André DurãoFlamengo x Grêmio: Pedro(Imagem:André Durão)Flamengo x Grêmio: Pedro

São pouco mais de três meses de trabalho de Jorge Sampaoli no Flamengo. O tempo foi suficiente para criar uma relação conturbada com o atacante Pedro, o artilheiro do clube na temporada, que reclama da pouca minutagem recebida pelo treinador. O ge levantou os números do jogador desde 17 abril, o primeiro treino do argentino no Ninho do Urubu, e comparou com a passagem de Dorival Jr e Vítor Pereira.

Pedro alcançou a titularidade incontestável com Dorival e entrou em campo 2.166 minutos, somando uma média de 68 minutos por jogo. O atacante foi titular em 22 partidas e saiu do banco em 10 oportunidades. A média de minutos é muito semelhante se comparada a Sampaoli. O camisa 9 tem 69 minutos por jogo: 15x titular e cinco vezes reserva. São 1375 minutos em campo.

A grande fase de Pedro foi no início da temporada de 2023, com Vítor Pereira. Ficou em campo 1.350 minutos, tendo uma média de 90 minutos por jogo. O atacante foi titular em 14 jogos e saiu do banco apenas uma vez. Neste período, foram 15 gols e deu três assistências.

  • Pedro com Dorival Júnior: 2166 minutos em campo (média de 68 min/jogo) - 22x titular / 10x reserva
  • Pedro com Vítor Pereira: 1350 minutos em campo (média de 90 min/jogo) - 14x titular/ 1x reserva
  • Pedro com Jorge Sampaoli: 1375 minutos em campo (média de 69 min/jogo) - 15x titular / 5x reserva

A utilização de Pedro com Sampaoli

Sampaoli comandou 27 jogos, e Pedro foi relacionado para 23. Só não entrou em campo em três: Fluminense, Athletico-PR e Atlético-MG. O atacante soma 1375 minutos desde que o técnico assumiu como treinador, contra o Ñublense, no Maracanã, pela Libertadores.

Pedro tem média de 69 minutos em campo por jogo com Sampaoli. O começo foi de titularidade e muito tempo de jogo, mas o centroavante começou a perder espaço desde a vitória sobre o Grêmio por 3 a 0, no dia 11 de junho. Curiosamente é o momento em que Bruno Henrique começa a ser cada vez mais utilizado pelo Rubro-Negro desde a grave lesão que o afastou dos gramados.

De lá para cá, Pedro foi relacionado para 11 partidas e foi titular em somente quatro, jogando 90 minutos em apenas uma delas, contra o Athletico-PR. Ao todo, 472 minutos em campo. Bruno Henrique, por sua vez, participou de 10 partidas desde o jogo contra o Grêmio, em junho, sendo titular em quatro e ficando em campo 496 minutos.

Nos últimos seis jogos, Pedro foi titular em dois: Athletico-PR, que completou os 90 minutos, e Palmeiras, que foi substituído somente no fim da partida, aos 84. No jogo de volta contra o Furacão, na Arena da Baixada, o camisa 9 não foi utilizado e, nos jogos contra América-MG e Grêmio, somou menos de 45 minutos em campo.

Contra o Atlético-MG, o atacante também não foi utilizado por Sampaoli. Foi nesta partida o episódio de indisciplina que desencadeou na agressão de Pablo Fernández ao jogador. Pedro se negou a participar do aquecimento, mesmo quando Flamengo ainda poderia fazer uma substituição. A situação se estendeu até segunda-feira de manhã, quando o atacante faltou ao treino e depois alegou dores no rosto e que não se sentiu confortável em ir ao clube.

Em termos de comparação, nas primeiras 12 partidas sob comando do argentino, o camisa 9 foi titular em 11 (a exceção foi o clássico contra o Fluminense) e disputou a partida toda seis vezes. Vale destacar que produção do atacante também caiu. Foram oito gols marcados no começo da passagem do treinador contra apenas três nas últimas partidas.



Tópicos: atacante, pedro, sampaoli