Problema contra Vasco, Fluminense sofreu 60% dos últimos gols em bolas alçadas na área

17/09/2023 14h18


Fonte ge

Imagem: Lucas Merçon/Fluminense F.C.Fluminense perdeu novamente para o Vasco.(Imagem:Lucas Merçon/Fluminense F.C.)Fluminense perdeu novamente para o Vasco.

É curioso que, dias após o Fluminense conseguir conter a temida bola aérea do Olimpia, pela Conmebol Libertadores, o Vasco tenha sucesso usando deste artifício, pelo Campeonato Brasileiro. Na derrota por 4 a 2 neste sábado, no Nilton Santos, essa foi a principal arma usada pelo cruz-maltino. Mas explorar essa deficiência tricolor não chega a ser inédito. Dos últimos 20 gols sofridos pela equipe do técnico Fernando Diniz, 12 foram originados de bolas alçadas na área — total de 60%.

O levantamento do ge tem início no empate em 2 a 2 com o Goiás, na Serrinha, ainda em 11 de junho, e vai até a derrota para o Vasco, no último dia 16. São contabilizados todos os lances em que a bola foi levantada dentro da área do Fluminense, podendo vir de um escanteio, cruzamento, contra-ataque ou bate e rebate. Afinal, todos os jeitos podem ser testados pelos adversários. Veja o vídeo e a lista completa:

Últimos gols de bolas aéreas sofridos:

Fluminense 4 x 2 Vasco - Brasileiro - Gabriel Pec
Fluminense 4 x 2 Vasco - Brasileiro - Vegetti
Fluminense 4 x 2 Vasco - Brasileiro - Praxedes
Athletico 2 x 2 Fluminense - Brasileiro - Cacá
Athletico 2 x 2 Fluminense - Brasileiro - Vitor Roque
Fluminense 2 x 1 Palmeiras - Brasileiro - Gustavo Gómez
Argentinos Juniors 1 x 1 Fluminense - Conmebol Libertadores - Gabriel Ávalos
São Paulo 1 x 0 Fluminense - Brasileiro - Luciano
Fluminense 1 x 1 Sporting Cristal - Conmebol Libertadores - Brenner
Fluminense 1 x 1 Atlético-MG - Brasileiro - Guga (contra)
Fluminense 2 x 1 Bahia - Brasileiro - Vinicius Mingotti
Goiás 2 x 2 Fluminense - Brasileiro - Alesson
Os números ruins não causam espanto no Fluminense. Após a derrota para o Vasco, Lima revelou que a bola aérea cruz-maltina foi um dos perigos alertados antes de a bola rolar. O volante, que marcou um dos gols tricolores no clássico, pediu mais atenção da equipe nos próximos jogos.

— A gente falou antes do jogo que o ponto forte deles era bola parada e contra-ataque. Teve os dois e sofremos gols. Temos que entrar mais ligados para não sofremos esse tipo de gols - declarou.

O auxiliar técnico Eduardo Barros, que substituiu Fernando Diniz, suspenso, foi outro que tocou no assunto. Durante coletiva de imprensa, ele alertou que, apesar de serem bolas aéreas, elas tiveram origens diferentes.

— No primeiro lance, quem faz o gol é o meio-campista do Vasco (Praxedes) que infiltra em uma zona que deveria estar melhor protegida. Sobretudo porque nessa circunstância a gente estava com um jogador a menos, uma vez que o Cano estava no chão. No lance de escanteio, faltou muito mais atitude dos nossos jogadores protegerem o movimento, que era um movimento conhecido, do que propriamente a estrutura. Tomamos um gol no setor que via de regra protege muito bem ao longo dos mais de 50 jogos. O quarto gol é um contra-ataque e a estatura não influencia em nada o que aconteceu na jogada.

Já Nino lamentou o resultado e disse que os tricolores mereciam melhor sorte no Nilton Santos. Para sustentar seu argumento, citou a superioridade em oportunidades (19 finalizações contra oito do adversário).

— Falar que foram três gols por cima é uma análise meio rasa, cada gol teve um contexto diferente. A gente enfrentou o Olimpia, que, na minha opinião, foi a melhor equipe que já enfrentei na bola parada e não sofreu gols de bola parada. É difícil contar a história do jogo hoje. Tomamos gols em momentos em que estávamos muito melhores na partida.


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Tópicos: ataque, vasco, fluminense