Sem Gabigol, Santos tem trio de centroavantes na berlinda para 2019

26/12/2018 14h25


Fonte Folha Press

Imagem: DivulgaçãoClique para ampliarSem Gabigol, Santos tem trio de centroavantes na berlinda para 2019.(Imagem:Divulgação)

Perder o artilheiro do Campeonato Brasileiro traria problemas para qualquer time, mas no Santos a preocupação é ainda maior. A saída de Gabriel, que a princípio retorna para a Internazionale, da Itália, deixa uma lacuna enorme no elenco e pressiona ainda mais três apostas que ainda não conseguiram virar no Peixe: Rodrigão, Yuri Alberto e Felippe Cardoso.

Como a diretoria não avançou em reforços para a posição e ainda recusou a troca de Victor Ferraz por Santiago Tréllez, do São Paulo, esse trio deve iniciar 2019 como as únicas opções para o recém-chegado Jorge Sampaoli.

O técnico argentino até se mostra fã do futebol de Yuri, mas precisará de mais. O rendimento deles até aqui sustenta essa necessidade.

Yuri, por exemplo, fez 16 jogos e balançou as redes apenas duas vezes em 2018. Aos 17 anos, experimentou a badalação por ser mais um Menino da Vila, promessa ao lado de Rodrygo. Só que terminou o ano perseguido por críticas, principalmente por gol perdido em derrota por 1 a 0 para o América-MG no Campeonato Brasileiro.

Outro jovem que luta para se firmar é Felippe Cardoso, de 20 anos. Ele foi tirado da Ponte Preta no meio da temporada, passou muito tempo machucado e só teve mais oportunidades na reta final do Brasileirão. Disputou quatro jogos e marcou somente um gol. É uma aposta para o futuro.

Já mais experiente, aos 25 anos, mas não menos questionado é Rodrigão. Contratado pelo Santos em 2016, o centroavante acabou emprestado nas duas últimas temporadas. Neste ano, defendeu o Avaí em 29 partidas pela Série B e marcou oito gols. Com a camisa do Peixe, soma oito tentos em 32 atuações.

Nos grandes momentos de Sampaoli, pela Universidad de Chile e pela seleção chilena, nem sempre um centroavante de ofício foi escalado, o que pode ser uma esperança e uma alternativa para o Santos.

Jogadores móveis, como Alexis Sánchez e Eduardo Vargas, eram escolhidos para a função, deixando o ataque mais leve e permitindo trocas de posição para confundir os adversários.

No elenco santista, Rodrygo (vai para o Real Madrid no meio da temporada), Bruno Henrique (na mira de outros clubes brasileiros) e Eduardo Sasha poderiam atuar juntos e proporcionar essa movimentação desejada por Sampaoli no setor ofensivo.

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