Zico chega ao Flamengo e diz que construção de um centro de treinamento será prioridade
01/06/2010 15h01Fonte R7
Imagem: Fábio MottaClique para ampliarEm seu retorno ao Flamengo, Zico disse que construção do centro é prioridade; ex-craque afirma que quer deixar um "legado" para o clube
Maior ídolo da história do Flamengo, Zico retornou oficialmente ao clube nesta terça-feira (1º) e assumiu a função de diretor-executivo de futebol do time da Gávea. O ex-craque ressaltou a importância da montagem de um elenco forte e avisou que irá priorizar a construção de um centro de treinamento.Opine: Zico vai resolver os problemas do Flamengo?
- Os desafios são muitos, com a manutenção das conquistas, mas a principal será a construção do centro de treinamento Jorge Helal, no Recreio dos Bandeirantes [zona oeste do Rio]. Oferecer uma estrutura melhor tem que ser umas das prioridades e já conversei com a Patrícia [Amorim, presidente do Flamengo] sobre isso.
Maior artilheiro da história do Flamengo, com 509 gols, Zico quer marcar o seu nome no clube também como dirigente.
- Vou trabalhar pra deixar legados porque a gente passa e o clube fica. Deixei o meu legado como jogador e agora tenho que deixar como dirigente.
Zico evitou falar sobre contratações, mas prometeu reforçar o Flamengo para a sequência do Campeonato Brasileiro.
- Espero que a torcida confie que eu estou fazendo todos os esforços. Perder um Adriano não é fácil, então tenho que trazer gente pra ajudar. Conversei com o Rogério [Lourenço, técnico do Flamengo] ontem sobre jogadores, mas vocês só vão saber quando fechar.
O ídolo admitiu que a sua ligação com o Flamengo pesou muito para o acerto.
- As coisas funcionam bem quando vão pelo coração.
O ex-craque foi ovacionado na sua apresentação oficial no Salão Nobre da Gávea, que estava lotado pela presença de dezenas de conselheiros, dirigentes, familiares, ex-jogadores e funcionários do Flamengo. O Galinho de Quintino disse só aceitaria trabalhar no Brasil se fosse no Flamengo.
- Segui meu caminho depois de 20 anos dedicados ao Flamengo, viajei muito por esse mundo afora, conheci diversas culturas e formas de trabalhar no futebol, e ao voltar para o Brasil, o único lugar onde poderia trabalhar é o Flamengo. Caiu nas minhas costas uma coisa dura demais, perder uma Copa com a seleção, mas enfrentar o Flamengo seria mais duro ainda.