Agespisa corta fornecimento de água no Conjunto Gabriel Kalume
14/04/2013 10h25
Imagem: FlorianoNewsAgespisa
A Agespisa cortou o fornecimento de água de inadimplentes no Conjunto Habitacional Gabriel Kalume, no bairro Taboca, na cidade de Floriano. Segundo informações dos moradores, a empresa realizou o corte sem fazer a cobrança e sem aviso prévio aos usuários.
De acordo com um morador, as pessoas estão reclamando, pois a empresa cortou o fornecimento de água sem avisar, e segundo ele isso é uma coisa que não poderia acontecer, teriam que ter avisado antes para que eles pagassem o débito.
Imagem: FlorianoNewsConjunto Gabriel Kalume.
A reportagem do Portal FlorianoNews procurou a Agespisa (Águas e Esgotos do Piauí S/A) para esclarecer a situação denunciada aos moradores do Conjunto sobre o corte do fornecimento de água.
De acordo com o diretor da Agespisa, Augusto Sales, o problema do Conjunto Gabriel Kalume foi devido uma ordem de corte emitida pela matriz de Teresina, pois no Conjunto há muitos usuários inadimplentes com talões vencidos e acumulados, e isso no total se tornou valores alto devidos os meses em atraso.
“As faturas são pequenas, mas devido à quantidade são valores altos. Foi cortada a maioria, ou seja, todos que estavam na lista de débitos foram cortados, os que não foram cortados na próxima relação com certeza já estarão à ordem de corte”, disse Augusto Sales.
Imagem: FlorianoNewsAugusto Sales
A Agespisa alega que todos os meses faz o faturamento e emissão do talão, entregando aos moradores, através dos leituristas, porém não cumpriram com o pagamento em dia.
O diretor informou que a empresa está cumprindo ordem no efetuamento do corte, e devido a isso houve uma manifestação das pessoas e o caso foi repassado para a diretoria que prontificou resolver uma resolução para que seja anistiado o débito com as pessoas da melhor forma possível, para que os moradores regularizem a situação.
Augusto Sales ressaltou também a questão de moradia, pois muitos usuários que se encontram morando no Conjunto Gabriel Kalume não possuem a documentação da casa, e o mesmo acredita que em breve a Prefeitura estará regularizando a situação da residência, ou seja, a propriedade do terreno.
O diretor da Agespisa pediu a compreensão dos moradores e ainda alertou que não pode haver ligação clandestina, pois piora cada vez mais a situação, incluindo multas altas que inviabilizam o pagamento por parte do usuário.