Ano letivo de 2014 pode começar com greve de professores em Floriano

05/12/2013 09h32

O Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Floriano realizou no final da tarde da última quarta-feira (04), uma reunião com os professores da rede municipal de ensino, onde foram debatidas questões como o turno dos educadores.


De acordo com o representante do Sindicato dos Servidores Municipais, Osael de Sousa, chegou ao conhecimento do órgão a informação de que a partir do próximo ano será suprimido a questão do segundo turno dos professores.

“Nós do sindicato municipal já entramos com uma ação para que seja cumprida a questão do segundo turno no último dia 22 de novembro e chegou essa informação para o sindicato que a partir do próximo ano os professores que recebem o segundo turno iam ter suspenso essa garantia”, disse Osael.


Além do segundo turno, foi discutido também a problemática que envolve as sobras do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (FUNDEB).

“Foi discutida também a questão do FUNDEB e o que nos colocamos para a categoria que nós vamos pressionar o Poder Executivo para que seja feita igual foi feita com o Presidente Dutra, onde o Prefeito estipulou uma Lei Municipal garantindo aos profissionais da educação o pagamento desse abono até o dia 31 de dezembro”, explicou.


Segundo o Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Floriano, na última audiência realizada com o Prefeito Gilberto Júnior, ele mencionou que enviaria uma notificação no tribunal de contas e o protocolo deixaria uma cópia para o Sindicato, mas segundo a entidade, até o momento não houve recebimento de tal documento, por esse motivo, a categoria decidiu cruzar os braços no início do ano letivo de 2014.

“Antes de iniciar o ano letivo nós vamos realizar outra assembleia geral já para definir de como vai ser a questão da paralisação no próximo ano, e no dia 20 desse mês vamos realizar também uma assembleia geral com todos os servidores porque a nossa intenção da mesma forma como os professores é a nível municipal, fazer uma paralisação por conta do aumento salarial que não foi concedido”, afirmou o Presidente do Sindicato.