Audiência no Ministério Público tratou sobre animais de rua em Floriano
11/03/2021 15h20Fonte Ascom Câmara Municipal de Floriano
Em Floriano, não é difícil encontrar cachorros e gatos vivendo nas vias públicas, muitos tem coleira, mas não tem lar, o que significa que foram abandonados pelos seus donos por estarem doentes ou por terem envelhecido. Em alguns casos, o bicho é acidentado e fica sofrendo pelas calçadas, em outras situações na briga pela sobrevivência acaba se ferindo e agravando o seu estado de saúde, e é nessa hora que os voluntários aparecem.Com rifas, doações e até recursos próprios essas pessoas pagam veterinários e medicamentos para que esses animais possam se recuperar, e nesse período ainda buscam lares adotivos responsáveis para cuidar desses seres vivos.
Imagem: Divulgação
Ainda não há um cálculo preciso, mas os voluntários acreditam em dezenas de animais espalhados pelas rua da cidade e que não tem pra onde ir. O problema é que Floriano não tem abrigo de animais e os voluntários não dispõem de espaço para cuidar de tantos de uma só vez, nessa audiência eles foram em busca de ajuda para poder mudar essa situação.
O pedido de ajuda veio durante uma audiência na manhã desta quinta-feira, 11, na sede regional do Ministério Público do Piauí em Floriano. Participaram da audiência as senhoras Zélia e Nicole que representam uma ONG de cuidados aos animais em situação de rua, os senhores Dr. Ítalo e Dr. Cleber que estavam representando o centro de zoonoses, a secretaria de meio ambiente, Hayla Oka, e o vereador Joab Curvina, presidente da Câmara Municipal de Floriano.
Imagem: DivulgaçãoArimatea Dourado
O encontro foi liderado pelo promotor de justiça, Arimatea Dourado que ouviu os anseios dos voluntários, e quis saber dos representantes do poder público municipal o que estava sendo feito ou poderia ser realizado para solucionar o problema. O centro de zoonoses não dispõe de uma estrutura restaurada para atender a demanda, e na reunião os representantes falaram sobre as limitações do espaço.
Como estamos vivendo um período de pandemia, os participantes da audiência estavam usando máscaras e acomodados de maneira segura, enquanto discutiam alternativas para solucionar o problema da população animal que vive nas ruas de Floriano.
Imagem: Divulgação
O promotor acompanhou atentamente as discussões e determinou que o centro de zoonoses de Floriano tem 30 dias para apresentar ao Ministério Público um plano de ação para dispor do serviço de acolhimento dos animais em situação de abandono ou maus tratos, o plano deve conter ações que deverão ser desenvolvidas este ano.
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