Campanha eleitoral gera atrito entre ex e atual presidente do STTR de Floriano
12/11/2013 13h31A eleição do Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais do município de Floriano vem sendo um dos assuntos mais discutidos pelos correligionários do órgão, que conta atualmente com duas chapas concorrentes, a Chapa 01 encabeçada por Enedina Pereira, e como vice Francisca, e a Chapa 02 encabeçada por João Batista, e Givaldo como vice-presidente.
De acordo com o sindicalista, Virgílio de Paulo, ex-presidente da entidade, a aceitação da candidatura da Chapa 02 tem sido muito boa, devido especialmente ao desgosto que o povo tá tendo com a atual diretoria do sindicato, o que tem gerado um número expressivo de inadimplentes junto ao órgão.
“Quando a gente saiu do sindicato ficaram 3.214 sócios em dias, isso em 2006, hoje em 2013, sete anos depois, nós temos apenas 1.600 sócios em dias, o povo se desgostaram, deixaram de pagar por muitos motivos, e um deles é a questão da retirada de 15% do dinheiro das associações”, disse Virgílio Paulo.
Imagem: FlorianoNewsVirgílio de Paulo
Ainda segundo Virgílio de Paulo, os candidatos da Chapa 02 tem realizado visitas periódicas as comunidades rurais, com discurso pautado na mudança do índice de miséria e a promessa de um município mais desenvolvido, especialmente para os trabalhadores rurais.
Em resposta ao pronunciamento do associado, o atual presidente do Sindicato, José Daguia Viana, informou que desde que recebeu o órgão vem trabalhando de maneira coesa e participativa, onde toda a diretoria trabalha em conjunto na divisão de tarefas.
Acerca da denúncia sobre a inadimplência de associados, José Daguia declarou que o número repassado ao Sindicato na época de posse era de apenas associados cadastrados para as eleições.
Imagem: FlorianoNewsJosé Daguia Viana
O presidente do Sindicato ressaltou ainda que Virgílio de Paulo não realizou a prestação de contas da entidade ao final do mandato, tendo suas contas reprovados o que tornou o memso inelegível por um determinado período no Sindicato dos Trabalhadores Rurais.
“Ele não prestou conta dos recursos do sindicato para os associados e direção. As contas foram reprovadas e ele está inelegível por ter lesado o patrimônio dos trabalhadores”, acusou José Daguia.
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