Cesta básica em Floriano fica em R$ 526,64 e fecha o ano com um aumento de 20,52%

14/01/2022 12h10

Fonte SICOMFLOR

O preço da cesta básica em Floriano, referente ao mês de dezembro/2021, ficou em R$ 525,64. Houve um aumento equivalente a (+ R$ 22,72), uma variação equivalente a (+ 4,52%) em relação ao mês de novembro/2021, onde o valor da cesta básica ficou no valor de R$ 502,92.

Nesta 87ª edição da pesquisa do mês de dezembro/2021, verificamos que no conjunto a variação do preço da cesta básica, teve um aumento em comparação ao mês anterior. A nível nacional o DIEESE (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômico) na sua pesquisa mensal da variação do preço da cesta básica, concluiu que houve aumento em todas as 17 (dezessete) capitas onde a pesquisa é realizada.

A variação de preço da cesta básica para maior (+ 4,52%) no mês de dezembro/2021 em comparação a novembro/2021, ocorreu, mais especificamente em função do aumento do tomate (+ 22,95%), café em pó (+ 4,90%), feijão (+ 4,62%), pão (+ 3,0%), açúcar (+ 2,98%), farinha (+ 0,46), carne bovina (+ o,42%) e a margarina (+ 0,11%). Os itens que tiveram a variação para menor foram: arroz (- 3,90%), óleo vegetal (- 3,69%), banana (- 3,07%) e o leite pasteurizado (- 1,65%).

Confira na tabela 1 os itens que impactaram na redução do valor da cesta básica e aqueles que apresentaram um aumento no valor do quilograma que influenciaram diretamente no valor total do custo da cesta básica.

Na avaliação da variação no acumulado do período de 01 (um) ano (janeiro/2021 a dezembro/2021), a cesta básica apresentou um aumento de (+ R$ 89,50) o que representou (+ 20,52%). De acordo com a planilha de variação anual do preço dos produtos da cesta básica sofreram variações nos valores os seguintes produtos.

Quando analisados os dados da relação do custo dos produtos da cesta básica e o salário mínimo, percebemos que o trabalhador comprometeu em dezembro/2021, 47,79%, ou seja, próximo da metade do salário mínimo de R$ 1.100,00 só com os itens da alimentação. O percentual do mês de dezembro/2021 (47,79%) foi o maior já registrado no intervalo de 01 (um) ano. O menor percentual registrado foi em fevereiro/2021 quando para comprar os produtos da cesta básica o trabalhador comprometeu 39,50% do salário mínimo. Confira na Tabela 3 o custo e variação da cesta básica em relação ao salário mínimo dos últimos 12 (doze) meses.

De acordo com o DIEESE o salário mínimo necessário deveria ser equivalente a R$ 5.800,98, o que corresponde a 5,27 vezes o mínimo vigente de R$ 1.100,00. O cálculo é feito levando em consideração uma família de quatro pessoas, com dois adultos e duas crianças.

De acordo com o DIEESE, em Nota à Imprensa, divulgada no dia 07/01/2022, disponível no site: https://www.dieese.org.br/analisecestabasica/2021/202112cestabasica nas 17 capitais pesquisadas houve aumento no valor da cesta básica em 08 (oito) das capitais pesquisadas.

Os aumentos mais significativos ocorreram em: Salvador (+ 2,43%), Belo Horizonte (+ 1,71%), Natal (+ 3,62%), Natal (+ 1,62%), Recife (+ 1,46%), Belém (+ 1,13%) e Aracajú (+ 1,01%). As capitais que tiveram uma redução na variação de preços foram: Florianópolis (- 2,95%), Curitiba e Brasília (- 1,64%), Vitória (- 0,92%) e Campo Grande (- 0,59%).

Entre as capitais da Região Nordeste pesquisadas pelo órgão o valor da cesta básica ficou assim: Fortaleza (R$ 579,06), Recife (R$ 532,37), Natal (R$ 529,54), Salvador (R$ 518,21), João Pessoa (R$ 510,82), e Aracajú (R$ 478,05). Entre as capitais pesquisadas as que tiveram o valor da cesta básica maior foram: São Paulo (R$ 690,51), Florianópolis (R$ 689,56) e Porto Alegre (R$ 682,90).

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